Dando continuidade ao tema, devemos estar sempre consciente que nossas
enfermidades não são casuais ou pior, castigo de Deus ou falácias do gênero.
Não podemos evitar ou
descartar a psicoterapia espiritualista como sendo uma das ciências que mais
tem se preocupado em buscar as verdadeiras causas de nossos males.
“A Psicologia data de
1860, hoje completa mais ou menos 150 anos, o espiritismo da de 1857 com o
lançamento no dia 18 de abril do Livro dos Espíritos.” A profissão de psicólogo
está regulamentada há 55 anos. A denominação “psicologia” deriva-se do grego
psyché, que significa alma, o alento, o sopro da vida.
A alma é o conceito
popular da entidade interna que guia e regula os destinos humanos; é imortal,
livre e de origem divina. Para os espíritas é o próprio espírito encarnado.
Pois é justamente a energia que a denomina, que dá destinação à psicologia.
Singulariza o homem,
respeitando-lhe as particularidades e busca ajuda-lo que possui de genérico
(estudos de seu comportamento). Reconhece no ser humano a sua complexidade, o
potencial, a dinâmica evolutiva, expressada pelos seus impulsos de mudança e
crescimento. Para tanto, preocupa-se com os movimentos contra impulsos, suas
angustias, bloqueios, defesas, insatisfações, visando facilitar sua caminhada
em busca de si mesmo ou de sua libertação de seu ‘maior’ vilão: o Ego.
A medicina psicológica
atual busca tal como a ciência espírita respostas às perguntas que a tempo gera
conflitos no homem rodeado as tecnologias, invenções e automações, sem,
contudo, compreender a origem das doenças.
Claro está que não pode
ajudar na cura se não compreendemos a origem das enfermidades, principalmente,
as enfermidades ‘invisíveis’: psiquiátricas e psicológicas.
A compreensão das
enfermidades através da reencarnação, não como religião; mas como algo já
comprovado pela Ciência e experiências através dos fatos, pode ser a maneira
mais correta de trabalhar e compreender a cura.
“As chagas da alma se
manifestam através do envoltório humano e o corpo doente reflete o panorama
interior do espírito enfermo.”
Emmanuel.
A doença não é uma
causa, é uma consequência proveniente das energias negativas que circulam por
nossos organismos espiritual e material.
No vasto quadro das
enfermidades, a ausência do auto-amor no indivíduo supostamente doente responde
pela desarmonia que o aflige. Muitas vezes inconscientes estão instaladas no
desrepeito, desconfiança e mágoa por si mesmo, resultante de ações infelizes
pretéritas.
Trazemos de vidas
transatas os débitos de nossos erros e sentimentos nefastos de ódio, mágoa,
ressentimento, inveja, ciúme, dentre outros sentimentos que mais cedo ou mais
tarde irá refletir no corpo físico e/ou psíquico.
A indisciplina mental é
desencadeadora do desequilíbrio emocional e do desequilíbrio moral, fixa no
psicossoma (corpo) do homem as matrizes dos distúrbios criando campo vibratório
para a liberação de energias funestas.
Quanto mais avança a
ciência médica, mais compreende que o ódio em forma de vingança, condenação,
ressentimento, inveja ou hostilidade, está na raiz de numerosas doenças e que o
único remédio eficaz contra semelhantes calamidades da alma é o perdão como
veículo do Amor.
“Se te encontras
enfermo, não acredites que a ação medicamentosa, através da boca e dos poros,
te possa restaurar integralmente. O comprimido ajuda, a injeção melhora,
entretanto, nunca te esqueças de que os verdadeiros males procedem do coração.”
Assim devemos compreender
que é a união da medicina ‘física’, medicina ‘psíquica’ e medicina da alma que
terá mais eficácia no tratamento das doenças; pois como já mencionamos: curar a
doença é fácil; o difícil é curar o doente.
O Espiritismo
científico tem uma grande contribuição a oferecer à Medicina e às escolas que
lidam com a saúde humana.
A Organização Mundial
da Saúde (OMS) ainda define saúde como um estado de completo bem-estar físico,
mental e social. O Espiritismo, porém, amplia essa visão e ensina que saúde é o
estado de completo bem-estar biopsicossocioespiritual, pois leva em
consideração os fatores biológicos, psicológicos, sociais e espirituais que
influenciam o ser humano em sua passagem pela existência terrena.
Diferentemente da
Medicina do Corpo, que ainda é exercida em larga escala nos dias de hoje, o
Espiritismo descortina um novo modelo, o da Medicina da Alma.
No paradigma
médico-espírita, o ser humano é um conjunto complexo, constituído de corpo
físico, corpos sutis e alma; a prioridade, no entanto, na direção desse
conjunto é a da alma. Compete, pois, ao espírito imortal, a construção do seu
destino terreno e, consequentemente, a da manutenção da sua própria saúde.
Segundo esses
conceitos, o fato de uma pessoa não exteriorizar doença durante determinada
fase da existência, pode não significar que ela esteja saudável. Assim, a
criatura pode apresentar-se aparentemente saudável durante um período, mas já
trazer no perispírito as marcas indeléveis da doença que eclodirá um pouco mais
adiante, segundo a lei de ação e reação, que tem no tempo o principal fator
desencadeante.
Segundo os princípios
espíritas, a questão saúde-doença está profundamente vinculada à lei de causa e
efeito, ao carma. André Luiz explica, no livro Ação e Reação, que carma designa
“causa e efeito”, porque a toda ação corresponde uma reação. Quer dizer que
está ligado a ações de vidas passadas. Assim, o carma seria uma espécie de
“conta do destino criada por nós mesmos”, faz parte do sistema de contabilidade
da Justiça Divina.
Segundo esse princípio,
a criatura humana tem de dar conta de tudo que recebe da vida, de todos os
empréstimos de Deus, patrimônios materiais, inteligência, tempo, afeições,
títulos, e também do corpo físico, que lhe é concedido para o aperfeiçoamento
espiritual. E será sempre assim, na roda viva da evolução espiritual em que
deve se empenhar, tendo em vista a conquista de amor e sabedoria.
Aprendemos, com os
Mentores Espirituais, que a percentagem quase total das enfermidades humanas
tem origem no psiquismo. Assim, orgulho, vaidade, egoísmo, preguiça e crueldade
são vícios da alma, que geram perturbações e doenças nos seus envoltórios, quer
dizer, no corpo espiritual ou perispírito e no corpo físico.
Assim, no estudo de
toda doença, é preciso levar o perispírito em consideração, mesmo porque a cura
do corpo físico está diretamente subordinada à cura desse envoltório
espiritual. Há exemplos importantes nos livros da coleção André Luiz que
elucidam o nosso estudo. Vou citar apenas dois deles.
As doenças, em geral,
surgem relacionadas à idade em que as faltas foram cometidas.
Finalizando o artigo
sobre o assunto lembrando que nada acontece por acaso, uma simples gripe ou um
câncer fulminante, advém de débitos de vidas passadas e desequilíbrios
psicoemocionais e morais na atual existência. Somos guiados e dirigidos pelos
nossos pensamentos, ou seja, somos produtos de nossos pensamos ou somo aquilo
que pensamos ser.
Comente este artigo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário