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segunda-feira

Genuíno: genuíno


Nome é destino. Genuíno, 93, doravante Genu, numa inesperada genuflexão no palco da vida, mais uma vez, e genuinamente, nos ensina. Pois não é que o índio está a mostrar pra moçada do Moinhos, com quantos paus se faz uma canoa? Ouvi, no local, de um jovem esculápio, que Genu peleava contra bactéria braba e que o futuro era incerto.
 Pensei, esse menino não sabe com quem está tratando. Poucos dias depois o novel Hipócrates começou a aprender: quando o cara é bagual é só dar-lhe rédea, a bactéria se dobra. Num estudo genético que lhe fizeram, ainda pouco divulgado, descobriram no sangue cerne de coronilha, traços de aberdeen angus e genes de cavalo crioulo. Que vírus aguenta?
Genu é professor nato e não cobra por isso. Ensina, por exemplo, que se você leva a vida com otimismo ou com pessimismo o trabalho é o mesmo, portanto...Só toma caipira depois de muito ovo duro e volta pra casa guiando o auto.
 Caso te ofereças para dirigir, te dirá: “se precisar te peço, pareces minhas filhas!” Comentou, outro dia, que chegando-se à centésima década, os amigos se te vão... e, sem amigos não dá pra viver, logo, renove-se o círculo, parecendo seguir a filosofia do Millôr: antes mal acompanhado do que só.
Ensina, ainda, a ser poli, não bastando uma só atividade. Dá pra cuidar dos campos da Calafate, das funções do escritório e, ainda, mexer na gestão da Santa Casa e, proximamente, auxiliar no Hospital Espírita. “Sei falar com uma pessoa deprimida”. Além disso, fazer bike no Laranjal e orientar os meninos que o cercam é do cotidiano. Full life ele prega e pratica.
Parece apreciar Miguel de Unamuno quando diz que a gente morre e nasce todos os dias, o que nos serve como norte, sabendo que na vida nada está pronto e tudo é impermanência.
Dá sota e basto pra todo lado, como bom jogador de truco, mostrando que um sorriso Genuíno faz mais efeito que mil interpretações.
Traz o teu candeeiro pra alumiar a Lagoa, a Calafate, o Café Aquários e as tuas gentes. Não tem Genuína graça sem ti.
 Ninguém pode ser Genuíno, mas você pode ser genuíno. Já é algo. Acima se teve a inspiração do Ricardo Fortão Ferreira.

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domingo

Terror Tributário



Os brasileiros trabalham mais de quatro meses, apenas para pagar impostos. Vivemos sob intenso terror tributário. A cada dia que passa os impostos aumentam ou são criados novos tributos. 

Na verdade imposto é apenas um item da carga tributária. Temos impostos, taxas, contribuições de melhoria e contribuições parafiscais. Para não complicar, vamos chamar todo esse bolo de impostos.

 Esses recursos são arrecadados pelos governos federal, estadual e municipal. Também tem o INSS que arrecada contribuição obrigatória. Muitas vezes pagamos impostos várias vezes sobre o mesmo dinheiro, o que seria proibido pela legislação. 

Mas no Brasil isso acontece. Tudo o que consumimos tem imposto. E para que servem os impostos? Os governos arrecadam os impostos. Depois devem devolver à sociedade em forma de benefícios. Temos direito à educação e à cultura, à saúde e à segurança privada e coletiva. É uma matemática bastante simples. 

Nós elegemos governos que devem cumprir a tarefa de trabalhar para o bem comum. Nas últimas décadas os governos aumentaram a carga de impostos. E a cada dia desenvolvem formas de criar novos impostos.

 É o caso da CPMF. Chamam de contribuição, mas é obrigatória. Sendo assim, podemos dizer que é imposto também. Os serviços e benefícios devem ser prestados a toda sociedade, independentemente de cor partidária. 

Aumento de imposto deve significar elevação da qualidade de vida, uma vez que os governos têm mais recursos. No Brasil acontece o contrário: aumento de impostos e redução da qualidade de vida. 

Então cabe uma pergunta: onde vão parar os impostos que todos nós pagamos? 

Os órgãos arrecadadores dos governos a cada dia ficam mais eficazes. Significa dizer que é quase impossível não pagar, salvo as raras exceções previstas em lei. Muitas vezes as cobranças do fisco são arbitrárias e ilegais. 

As empresas em geral fazem defesas administrativas ou judiciais. E o que acontece com as pessoas físicas? Pagam e ficam quietos. Somos cordeiros imolados pelo fisco. Até onde suportaremos esses aumentos de carga tributária? Na medida em que está já é insuportável. 

Pagamos impostos e não temos saúde pública, educação e segurança.

 Parte do nosso orçamento vai para empresas de segurança, para planos de saúde e para escolas privadas. E para onde foi o serviço público? Pagamos impostos para nada ou para pouca coisa. Quando elegemos esses governos, jamais nos importamos com a capacidade administrativa. Por isso temos governantes sem a menor condição de administrar. 

E o que faremos para mudar essa realidade. O que podemos fazer? Será que o povo brasileiro vai regredir, vai morrer em filas de espera por saúde. Não podemos ter escolas que realmente tenham qualidade? Esses comentários são bastante comuns. Mas não podemos esquecer o futuro dos nossos filhos e nossos netos. 

Eles viverão uma realidade muito mais dura. Por que não podemos agir hoje, antes que as coisas piorem. Esta é o momento histórico para protestar e não aceitar aumento de carga tributária. Não podemos ficar pagando para alguns ficarem ricos. 

Um político não pode ficar rico na política, salvo se for corrupto e ladrão. O nosso dinheiro está sendo roubado, portanto. Vamos reagir contra a criação da CPMF. 

Vamos ajuizar milhares de ações contra esse tributo ilegal e arbitrário. A CPMF já foi criada uma vez para ser utilizada no financiamento da saúde pública. O dinheiro foi desviado. 

Além disso, o mesmo dinheiro vai ser tributado várias vezes, o que é ilegal. Vai ter reação ou não?

EdgarGarcia.


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Ella o Vos!


A Argentina pode ser declarada como um país deserto cuja capital é superpovoada e em seu entorno há um nada. Pouco se sabe daquele país além das fronteiras da província de Buenos Aires. Os próprios meios de comunicação se restringem a Buenos Aires. Além das cidades da província que está em volta da capital, posso citar Córdoba, Rosário, Mendoza e Santa Fé como cidades prósperas. Infelizmente, o sobejo do país é marginalizado num desmedido oco, apinhado de pradarias, desertos e montanhas.
Neste país cavo, o que se vê são espaços urbanos esparsos. Entre Rosário e Mendoza não há uma única urbe "grande". Nem mesmo Mendoza pode ser qualificada como uma metrópole, ainda que seja um local estratégico, onde se destaca a vitivinicultura e as belezas naturais, das quais ressalto a imponência da Cordilheira dos Andes.
Mesmo assim, seja em Mendoza, seja em Córdoba ou Buenos Aires, desde 2010, era comum as pichações com a expressão que usei de título para este artigo diante do regime imposto pela presidente Cristina, a qual agravou ainda mais a crise de um país que entre dezembro de 2001 e janeiro de 2002 chegou a ter cinco presidentes em apenas dez dias.
O carisma de Cristina, nitidamente populista, assumindo o papel de la madre de los pobres, já ficou claro com a eleição de seu marido, Nestor, para presidente em 2003. Para os periodistas do Clarín, foi Cristina quem elegeu Nestor e o cetro sempre esteve em suas mãos. O periódico usou o termo "cetro" pois além da faixa presidencial (nas cores azul celeste), o presidente recebe um cetro, o que simbolicamente resume a ascensão ao poder. Cristina fez um mau uso deste domínio. O que era deserto ficou ainda mais tórrido e ermo. Durante os seus dois mandatos juntou a Argentina da Venezuela e de Cuba, e fixou uma cadeia de reservas à economia local. Felizmente o peronismo foi derrotado nas urnas, pois a consciência tática (seja no futebol, seja na política) que falta aos brasileiros sobra aos argentinos.
A vitória de Marcelo Macri indica que o eleitorado argentino está ciente de que a necessidade de uma política liberal é a única chave para a prosperidade. Cortes de gastos, eliminação de programas sociais inúteis (como os implementados pelo PT no Brasil) e a entrega à iniciativa privada daquilo que não é essencial à soberania do Estado devem ser a inclinação dessa nova Argentina. Entre o retrocesso proposto por Scioli (peronista) e a política liberal proposta por Macri, fiquei bastante feliz em ver que esta saiu-se vencedora, pois tenho um carinho tão grande pelos argentinos assim como considero Montevidéu a minha segunda casa.
Desde antes da divulgação dos resultados preliminares o canal C5N já cravava a vitória de Macri. O presidente eleito, que já dirigiu o Boca Juniors, nunca chegou perto do peronismo e sempre criticou as medidas impostas por Cristina. Um indicativo de que o espaço de políticos de carreira, como Lula e Dilma, deve ser extinto. Um presidente deve agir como um gestor, sendo o país a sua grande empresa. Riscos, avarias e prejuízos fazem parte de qualquer empreendimento, mas o fruto deste investimento realizado pelos argentinos irá render a mudança da face do continente.
A economia de mercado deve vigorar por cima do protecionismo, as fronteiras devem ser abertas às alianças do pacífico, dos países andinos e a Alca poderia enfim sair do papel. Claro que para isso o PT deve ser expurgado do Planalto, Evo Morales ser deposto em La Paz e a Venezuela ser esquecida (salvo se Capriles conseguir salvá-la do Chavismo, que lá vige desde 1999), além da Frente Amplia ser derrotada nas próximas eleições uruguaias, país que sofre com um custo de vida absurdamente alto.
O que assoalhei nestas alíneas pode ser contextualizado ao Brasil. Existimos numa conjuntura acovardada, na qual o governo tripudia à fidúcia. O varejo está em crise.
 O Natal será um fracasso. Seduzo o ledor a peregrinar pelos núcleos mercadejais de Pelotas. Ao fazê-lo me outorgarão razão. Afianço que atentarão aos lojistas vexados à expectativa dos clientes que não vão abrolhar. Os efeitos da nossa economia são pífios e a retração do poder aquisitivo do brasileiro extinguiu a grande vedete eleitoral do PT: a classe média. 
Esta que reelegeu o PT por três mandatos consecutivos está à bancarrota. É lamentoso, mas eis os fatos. Por felicidade ainda há tempo de mudar. Apresentemos vigor, porquanto encerro o credo de que o brasileiro não vai querer perder este duelo para a Argentina.
 Encaremos este desafio com a distinção que nos faltou em 2014. Escolham: eles (governo petista) ou nós.
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sábado

A importância do filho



Fico pensando se o Bernardo Cerveró, filho de Nestor Cerveró, não tivesse gravado toda a conversa com o senador Delcídio do Amaral e líder do governo, como ficaríamos sabendo da "missão quase impossível" urdida por Delcídio e pelo banqueiro André Esteves. Certamente, continuaríamos a achar que o senador era um homem com cara bonachona e muito honesto, e o banqueiro um “baita” gestor e gênio das finanças. Só que não!

Sobre o senador petista, as gravações mostram bem o caráter dele e seus propósitos. Por outro lado, junto com o senador petista, que foi abandonado pela direção nacional do partido, foi preso também o banqueiro André Esteves, que muitos perguntam ainda os motivos para tal prisão.

 É preciso conhecer um pouco certos fatos, para entender.

André Esteves era considerado uma das maiores expressões do sistema financeiro nacional e homem bilionário, com relações em todos os partidos, especialmente, com o PT, PSDB e PMDB. Não preciso nem explicar os motivos.

Pode-se caracterizar Esteves como aquelas aves de rapina que colocam seus ovos em vários ninhos diferentes para garantir a sobrevivência da espécie.

Pois bem, em 2013 , o banco Pactual de André Esteves pagou três viagens do ex-presidente Lula a Londres, com estadia no mais luxuoso hotel. Oficialmente, Lula foi contratado para dar palestras. Sempre preocupado na preservação dos laços que lhe poderiam render prestígio e dinheiro, André Esteves também pagou as diárias do luxuoso hotel de Nova Iorque para Aécio Neves e esposa, também em 2013, e também para realizar palestras para investidores.

Prosseguindo sua estratégia de sobrevivência, o banco Pactual financiou a campanha de Dilma Rousseff com R$ 6,2 milhões, a campanha de Aécio Neves com R$ 5 milhões. O que recebeu menos foi Eduardo Cunha, “somente” R$ 500 mil. Tudo declarado.

Mas por que ele foi preso? Porque, em conluio com o senador Delcídio Amaral, vinham tentando sabotar a Operação Lava jato, especialmente, para impedir que o ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, fizesse a delação premiada e revelasse certos fatos, que poderiam comprometer o senador, e os negócios suspeitos do banqueiro com a estatal.

André Esteves repassaria cerca de R$ 4 milhões para a família de Cerveró e pagaria uma “ajuda” mensal de 50 mil reais.

Agora, o mais engraçado ainda é verificar que certos analistas e (de) formadores de opinião juntarem, o mais depressa possível (talvez para amenizar a descoberta das "espertezas petistas), o fato de o banqueiro ter sido padrinho de casamento do senador tucano Aécio Neves e ter presenteado os custos da lua de mel do tucano. Sim, e daí? Isto anula aquilo?

Cabe uma pergunta: quem esteve e está no poder atualmente?


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sexta-feira

As redes sociais e a demissão por justa causa


Primeiramente, cabe analisarmos que a demissão por justa causa é todo ato faltoso do empregado, que faz desaparecer a confiança e a boa-fé existentes entre as partes, tornando, assim, impraticável o prosseguimento da relação de trabalho.

Dentro destas premissas, os Tribunais Regionais do Trabalho e o Tribunal Superior do Trabalho têm entendido que as publicações em redes sociais denegrindo/ofendendo o empregador e o local de trabalho são motivos de demissão por justa causa.

A liberdade de expressão não permite ao empregado travar conversas públicas em rede social, ofendendo a empresa para a qual trabalha, o que prejudica de forma definitiva a continuidade do pacto laboral.

As postagens com ofensas ao empregador em redes sociais são vistas pelos Tribunais de forma grave, posto que se sabe o alcance de tais redes nos dias de hoje. Assim, a justa causa aplicada pelo empregador ao colaborador, que publica comentários desabonatórios sobre empresa em rede social, é considerada válida pelos Tribunais Trabalhistas.

Salienta-se, ainda, que já existem julgados que consideraram válida a justa causa aplicada pelo simples fato de um empregado “curtir" uma publicação de uma ex-funcionária que manchava a honra do empregador e denegria a imagem do seu local de trabalho.

Atenta-se que, para estes casos, a justa causa é aplicada por meio do Artigo 482, alínea “K” da Consolidação das Leis do Trabalho, que prevê que “todo ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas contra o empregador e superiores hierárquicos constitui demissão”.


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Vão desaparecer só não sei quando.



1. O Correio

Prepare-se para imaginar um mundo sem Correios. Eles
estão afundando tanto em problemas financeiros que
provavelmente não há maneira de sustentá-los a longo prazo.
E-mail, FedEx, DHL e UPS tem praticamente dizimado a
receita mínima necessária para manter os Correios vivos.


2. O cheque

A Grã-Bretanha já está preparando o terreno para
acabar com o cheque até 2018. O processamento de
cheques custa, bilhões de dólares por ano ao sistema
financeiro. Cartões plásticos e transações on-line vão
levar à eventual extinção do cheque. Isto joga direto
para a morte dos Correios. Se você nunca pagar suas
contas pelo correio e nunca receber os boletos pelo
correio, os Correios absolutamente estarão fora do
negócio.


3. O jornal

A geração mais jovem simplesmente não lê jornal.
Eles certamente não assinam um jornal impresso que
lhes seja entregue. Isso pode acontecer como foi com
o leiteiro e o tintureiro. Quanto a ler o jornal on-line,
prepare-se para pagar por isso. O aumento dos
dispositivos móveis de Internet e e-readers tem
motivado todos os jornais e editoras de revistas para
formar alianças. Eles reuniram-se com a Apple,
Amazon, e as grandes empresas de telefonia celular
para desenvolver um modelo de serviços de
assinatura paga.


4. O livro

Você diz que nunca vai desistir do livro físico que você segura em
sua mão e vira as páginas. Eu disse a mesma coisa sobre o
download de música do iTunes. Eu queria que meu CD tivesse cópia
impressa. Mas eu rapidamente mudei de ideia quando eu descobri
que eu poderia obter álbuns pela metade do preço sem sair de casa
para conseguir a última música. A mesma coisa vai acontecer com
os livros. Você pode navegar em uma livraria on-line e até mesmo
ler um capítulo pré-visualizado antes de comprar. E o preço é
menos da metade de um livro real. E pensar na conveniência! Uma
vez que você começar movendo os dedos na tela em vez do livro,
você vai se achar perdido na história, e nãoo pode esperar para ver o
que acontece a seguir, e você se esquece de que está segurando um
gadget em vez de um livro.


5. O telefone fixo

A menos que você tenha uma família grande e faz
muitas chamadas locais, você não precisa mais do
telefone fixo. A maioria das pessoas o mantêm
simplesmente porque sempre o tiveram. Mas você está
pagando encargos duplos para este serviço. Todas as
empresas de telefonia celular permitem chamar os
clientes do mesmo provedor de celular sem nenhum
custo adicional.

6. Musica
Esta é uma das partes mais
tristes da história da mudança.
A indústria da música está morrendo uma morte lenta.
Não apenas por causa de downloads ilegais. É a falta de
oportunidade para a nova música inovadora chegar às
pessoas que gostariam de ouvi-la. A ganância e a
corrupção é o problema. As gravadoras e os
conglomerados de rádio estão simplesmente se
auto destruindo. Mais de 40% das músicas compradas hoje
são "Itens de Catálogos", o que significa a música
tradicional com a qual o público está familiarizado. Os mais
antigos artistas consagrados estão esquecidos , são
documentário em vídeo. 

7. Televisão

As rendas das redes tem caído drasticamente. Não apenas por
causa da economia. As pessoas estão assistindo TV e filmes
transmitidos a partir de seus computadores. E elas estão jogando e
fazendo muitas outras coisas que ocupam o tempo que costumava
ser gasto assistindo TV. Shows de horário nobre degeneraram
abaixo do menor denominador comum. Taxas de TV a cabo estão
subindo rapidamente e os comerciais rodam a cada 4 minutos e 30
segundos. Eu digo boa viagem para a maior parte de tudo isso.


8. As coisas que você possui

Muitos dos bens que usamos e possuímos nós não poderemos realmente possui-los no futuro . Eles podem simplesmente residir na "nuvem ". Hoje o seu computador tem um disco rígido e armazena suas fotos, músicas, filmes e documentos. O software está em um CD ou DVD, e você sempre pode reinstalá-lo se for necessário. Mas tudo isso está mudando. Apple, Microsoft e Google estão terminando seus últimos "serviços em nuvem". Isso significa que quando você ligar o computador, a Internet vai ser incorporada ao sistema operacional. 

Assim, o Windows, o Google, e o Mac OS serão vinculados diretamente para a Internet. Se você clicar em um ícone, ele vai abrir algo na nuvem Internet. Se você salvar alguma coisa, ela será salva para a nuvem


... E você pode pagar uma taxa de assinatura mensal para o provedor de nuvem. Neste mundo virtual, você pode acessar a sua música ou os seus livros, ou qualquer coisa do gênero a partir de qualquer computador portátil ou dispositivo portátil. Essa é a boa notícia. Mas, se você realmente possui alguma dessas "coisas" tudo será capaz de desaparecer a qualquer momento em um grande
"Poof ". Será que a maioria das coisas em nossas vidas é descartável e caprichosa?


9. Privacidade

Se já houve um conceito que podemos olhar para trás com
nostalgia, seria privacidade.Isso acabou.
Ele se foi há muito tempo de qualquer maneira. Há câmeras na rua,
na maior parte dos edifícios, e até mesmo em seu computador e
celular. Mas você pode ter certeza que 24 horas por dia, 7 dias na
semana, "Eles" sabem quem você é e onde você está, até as
coordenadas GPS, e o Google Street View. Se você comprar alguma
coisa, o seu hábito é colocado em um zilh? o de perfis e os seus
 anúncios serão alterados para refletirem os hábitos. "Eles" vão
tentar levá-lo a comprar algo mais. Uma e outra vez.


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quinta-feira

3% do PIB mundial em acidentes


Os prejuízos em acidentes de trânsito consomem o equivalente a 3% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, chegando a 5% nos países em desenvolvimento. Os números foram destacados pela presidente Dilma Rousseff na abertura da 2ª Conferência Global de Alto Nível sobre Segurança no Trânsito - Tempo de Resultados, realizada em Brasília. 
As altas cifras em dinheiro, no entanto, disse a presidente, não contabilizam o sofrimento de milhares de famílias provocado pela perda de entes queridos e por sequelas de acidentes graves. Por isso, investir em trânsito também traz benefícios econômicos, embora secundários em relação à preservação de vidas humanas.
Dilma reforçou a importância de o país ter uma mobilidade mais eficiente e segura, o que leva a uma vida mais saudável, protegida e sustentável.
A diretora geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan, destacou o comprometimento intersetorial com a área e o quanto o país promoveu avanços significativos na segurança no trânsito.
Chan ressaltou ainda que o tema de saúde pública depende de ações multisetoriais, com parcerias com a indústria e apoio da sociedade civil. A diretora do maior órgão de saúde da Organização das Nações Unidas também reforçou a necessidade de aplicar tecnologia para produção de veículos e vias seguras.
Já o ministro da Saúde, Marcelo Castro, enfatizou que, pela primeira vez, em uma década, houve redução de mortes no trânsito no Brasil.
Entre 2012 e 2013 o país teve queda de 6% no número de vítimas nas estradas e rodovias. "Ainda é um número pequeno, mas ele só foi possível em função das várias medidas adotadas que contribuíram para esse resultado, como o uso obrigatório do cinto de segurança e o trabalho de conscientização que vem sendo feito com a população", afirmou Castro.
Para o ministro, ainda há a necessidade de o governo federal atuar mais fortemente na redução de acidentes envolvendo motociclistas, responsáveis por maior parte do número de mortes e internações no país.
No evento foram apresentadas as medidas já adotadas pelo Brasil para enfrentar a epidemia que se instaurou no trânsito, como o endurecimento da Lei Seca - que culminou com a redução em das vítimas fatais -, e a obrigatoriedade do cinto de segurança e das cadeirinhas infantis.

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quarta-feira

O melhor companheiro de todos os tempos


A literatura clássica é imprescindível para todas as pessoas. É através dela que elaboramos sentimentos na medida em que nos transportamos para cenários e personagens. É uma forma solitária e divertida de promover as catarses de que necessitamos, para conseguir compreender o que acontece dentro de nós.

A leitura de romances ajuda, por tudo isso, a formar nosso caráter. Tenho especial predileção por livros escritos no século XIX de escritores como Dostoievski, Dickens, Tolstoi, Jane Austen. O livro que mais me arrebatou foi Os Sofrimentos do Jovem Werther de Goethe, do final do século XVIII.

O romance de Goethe é um relato composto por cartas que Werther envia para o editor Wilhelm, contando seus sofrimentos por amar Charlotte, a quem ele chama carinhosamente de Lotte, uma moça comprometida com outro homem. Sem pieguice, sem chatice nenhuma, ele derrama sentimentos pungentes em um pequeno livro, o primeiro do autor.

O amor nem tão platônico é mostrado com veemente desespero, os abraços e beijos precedem pactos de nunca mais se encontrarem em uma sucessão de acontecimentos que culminam no ato final, brilhantemente narrado, no qual Werther se suicida com um tiro na cabeça. O trecho a meu ver mais bonito, reproduzo com muito prazer: “Que me importa que Albert seja seu marido? Seu marido!... O casamento só vale para este mundo, e é só neste mundo que cometo um pecado, amando-a, desejando arrancá-la dos braços dele para estreitá-la nos meus! Um pecado! Que seja! Dele vou me punir.”

Os Sofrimentos do Jovem Werther foi-me oferecido por uma adolescente emocionada. Senti que estava ganhando um tesouro, tal a reverência com que Gabriela segurava aquele livro que acabara de ler. Disse-me que em 1774, por conta do romance, muitos jovens cometeram suicídio, o que causou muita polêmica e uma certa resistência ao autor.

Assim como a adolescente Gabriela, outros merecem entrar em contato com um romance como esse. Assim como a professora dela, que proporcionou tanta emoção aos alunos e alunas trazendo à luz uma obra desse calibre, tantos outros merecem ter nas mãos um clássico tão necessário para a iluminação educadora, afinal, amor e suicídio dão muito pano pra manga e necessitam ser discutidos e elaborados com seriedade.

Sei que livros são caros, que a correria do dia a dia é cansativo e que o dia deveria ter mais horas, mas podemos usar estratégias para permitir-nos o prazer da solidão, da degustação de frases geniais, de parar um pouquinho para sentir melhor as palavras.
Podemos, por exemplo, comprar uma edição mais barata, baixar pela internet, pedir um livro emprestado ou pegar na biblioteca pública. Quanto ao tempo, há muito sabemos que devemos brilhar mais do que nossas panelas, que roupa bem dobrada não precisa do ferro de passar, que o pó só deve ser removido se precisar mesmo.

A melhor medida para conseguirmos ler cem páginas por dia é esquecer que existem novelas. Ah, isto é libertação, acredite! Mas a melhor mesmo é tomar a decisão de ler mais. É aproveitar aqueles minutos de bobeira e pensar no quanto podemos ser melhores, mais interessantes, melhor falantes e, principalmente, curiosos. Quem começa não para mais.

O verão está aí com este horário esdrúxulo com o qual brigamos todos os anos, mas que permite chegar em casa à tardinha e dar um ótimo exemplo aos filhos, que precisam tanto ver adultos apaixonados por literatura. Que tal um chimarrão e um livro como companhia, sem esquecer de desligar o telefone? Aproveita, vai!

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Terrorismo tupiniquim



Sinceramente, não sei por onde começar Pela prisão do amigão do Lula que recebeu milhões do BNDES para uma empresa inativa, aquele que sabe das coisas? Pelo jogo bruto do Eduardo Cunha para se safar no Conselho de Ética? Pela chegada de Mauricio Macri na Argentina para ameaçar a liderança do Brasil na região? Pelos 739 casos de microcefalia provavelmente causados por Zika vírus? Ou pela tragédia pessoal, social, ambiental e econômica do rompimento criminoso da barragem em Mariana?

Some-se a esse rol a crise que corrói o crescimento, produz inflação e gera nove milhões de desempregados e chega-se, assim, a uma constatação dolorosa: é muita tragédia para um país só, num ano só, de uma vez só, às vésperas do Natal, do Ano Novo e das férias escolares (onde não houve meses de greve...). Será que são coisas totalmente isoladas, ou será que há um nexo entre elas?

Mesmo os mais otimistas ou os que têm horror a análises catastrofistas têm de fazer muito esforço para achar - e defender - que está tudo bem e que tudo isso, ao mesmo tempo, é apenas obra do acaso, de uma nuvem carregada, da ira dos deuses ou de uma conjunção pérfida de "fatores externos" - tanto quanto o desastre da economia seria resultado da "crise internacional"

Quem sabe, tudo não passa de maquinação de uma direita capaz de qualquer coisa para prejudicar o PT, o Lula, o governo Dilma Rousseff e o Brasil? Vai ver estamos sob o ataque de uma espécie de Estado Islâmico tupiniquim que degola a cúpula do partido, uma Al Queda que infiltra o Eduardo Cunha para destruir o governo, um Boko Haram que dizima barragens e prolifera mosquitos Aedes aegypti, uns Jihadistas que manipulam as mentes de procuradores, policiais e juízes, um grupo xiita que elege Mauricio Macri para atacar o bolivarianismo no continente.

Tudo é possível, o que não resolve nada é Lula sair fantasiado de Dom Quixote de La Mancha, apontando sua lança contra inimigos abstratos, quando todas as tragédias são bem concretas. Também não adianta nada a competição entre Lula e Dilma para decidir quem é mais culpado. Lula acusa Dilma de destruir a economia e o seu legado. E Dilma rebate, com um indisfarçável ar de deboche: "A Lava Jato não foi no meu governo...".

Quando a inflação, o desemprego e a queda de renda batem à porta, a culpa é do estrangeiro, dos países ricos que exportaram a crise para o mundo. Quando o mensalão atinge em cheio o PT, a culpa é do caixa dois e do Joaquim Barbosa, que não foi posto cordialmente no Supremo para fazer esse papelão com o PT. Quando a Lava Jato e a Zelotes se aproximam de Lula e de seus filhos, a culpa é do Sergio Moro e da Polícia Federal. E, claro, em qualquer caso a imprensa é sempre culpada.

Uma coisa, porém, a gente aprende com esse conjunto de crises: não são geladeiras e fogões novinhos em folha nem viagens para a Disney que garantem desenvolvimento, bem estar, saúde, educação, fiscalização e o futuro. E, se não houver uma profunda reforma nas campanhas e na forma de fazer política, o País vai ficar cada vez mais nas mãos dos Eduardo Cunha, as boas intenções serão vencidas pelas tentações e os melhores partidos serão engolidos pelas facilidades.

Quem paga? Os de sempre: o que trabalha, o que estuda, o que tem o azar de morar no caminho das barragens mal fiscalizadas e as grávidas sujeitas às picadas mais cruéis. Ainda bem que as instituições resistem, firmes e fortes. Só elas para nos salvar - inclusive de um incômodo pessimismo.

Máquina de versões - Tal como a Petrobrás fazia lá atrás, quando ainda havia tempo para depurar e salvar a maior companhia brasileira, o BNDES parece estar instalando uma máquina de desmentidos com o objetivo de negar os detalhes para desqualificar o principal. Nada pior para a saúde de pessoas e de empresas do que mascarar os sintomas.


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Alimentando o mundo e o Brasil


Todos sabem a potência agrícola que o Brasil se tornou de modo que boa parte do aumento de produção de grãos que será necessário nas próximas décadas dependerá do desempenho brasileiro. Isso não se discute mais. Entretanto, na Semana Mundial da Alimentação é interessante voltar o olhar para os nossos produtos básicos, presentes na mesa de muitos brasileiros de todas as classes econômicas.
Sabemos que produzimos divisas e que a agricultura vem mantendo o país. Mas, estaríamos produzindo o suficiente para nós mesmos?
Vejamos o arroz. É capaz de suprir 20% da energia e 15% da proteína da necessidade diária de um adulto, além de conter vitaminas, sais minerais, fósforo, cálcio e ferro. No Brasil, o consumo anual é de, em média, 25 quilos por habitante. Embora tenha ocorrido redução da área cultivada entre 1975 e 2005 em 26%, a produção aumentou em 69%, com um incremento de 128% na produtividade média.
 Isso permitiu ao país ser autossuficiente em arroz, chegando a exportar o produto em alguns anos. Em média, o Brasil tem exportado aproximadamente 5% do que produz. Projeções de produção e consumo de arroz nos próximos anos, feitas pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), dão conta de um aumento médio de produção de 1,2% ao ano nos próximos dez anos, com aumento médio de 0,86% no consumo, um pouco abaixo do crescimento esperado para a população brasileira.
Assim, mesmo a longo prazo, não deverão ocorrer problemas sérios de abastecimento.
O Brasil é o maior produtor mundial de feijão. De cada dez brasileiros, sete consomem feijão diariamente. Feijão de todos os tipos, de todas as cores.
O grão típico da culinária do país é fonte de proteína, vitaminas do complexo B e sais minerais. O trigo é o segundo cereal mais produzido no mundo, com significativo peso na economia agrícola global. E a mandioca, como vai?
A mandioca é o quarto alimento maior fornecedor de calorias. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano passado, a oferta nacional de mandioca aumentou 7,5%, enquanto o processamento de fécula cresceu 36%. Novo aumento de produção deve ser observado em 2015, evolução de 5,1% comparada a 2014, considerando dados nacionais agregados.
Desta forma, fica claro que a agricultura está sim, provendo o mundo e trazendo divisas para o Brasil, sem deixar de produzir os produtos mais apreciados nas mesas brasileiras.
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terça-feira

O que é o autoconhecimento e por que ele é tão importante para o nosso crescimento

Você realmente se conhece? Sabe aonde quer chegar? Essas questões são fundamentais para alguém se desenvolver e alcançar seus objetivos, pois um homem que não se conhece andará em círculos a vida inteira e jamais sairá do lugar.

Às vezes no silêncio do meu quarto eu busco esvaziar minha mente e estabelecer uma conexão entre meus hábitos e princípios, buscando identificar se existe um elo de bronze, prata ou ouro entre eles. Sob uma outra ótica o que procuro fazer é identificar (medir) se minhas atitudes são condizentes com meus valores intrínsecos.
Eu pratico essa ação porque preciso me conhecer, intimamente (autoconhecimento). Tenho observado que muitas pessoas sabem muito sobre os outros e nada sobre elas mesmas, isso é uma tremenda beligerância, pois a primeira busca do homem deve ser a de moldar seu próprio caráter e criar suas singulares convicções, fazendo com que suas ações sejam pautadas naquilo que ele acredita que seja justo e bom para o universo.
Autoconhecimento é conhecer a própria essência, ou seja, é ter pleno domínio de si mesmo: em pensamentos, desejos, esperanças, frustrações e crenças. Esse conceito nos permite traçar um mapa pessoal que faz com que tenhamos oportunidade de interpretar melhor quem somos e, principalmente, onde queremos chegar. Assim, teremos um foco maior e também uma certeza do real motivo de estarmos aqui.
Reflita comigo: você realmente se conhece? Tem controle sobre as próprias emoções? Sabe o que lhe causa inveja e ódio? Infere os estímulos que lhe causam prazer e contentamento? Deduz as coisas que são benéficas para sua alma e maléficas para seu espírito? Percebe as variáveis que influenciam negativamente sua força física e sua energia existencial?
Certamente essas respostas somente podem ser conhecidas após uma autoanálise minuciosa de nossa inerente particularidade pessoal, de modo que quando voltamos nossos olhares para nossa casa, podemos facilmente captar toda a obra que edificamos: afinal de contas, eu sou uma criatura cordial ou hostil? Sensível ou racional? Amorosa ou fria? Triste ou alegre? Resistente ou frágil? Inteligente ou ignorante? Virtuosa ou estulta? Sábia ou insensata? Avarenta ou pura? Autêntica ou bajuladora?
Precisamos registrar que essas questões machucam nossa vaidade e faz com que sejamos seres menos preocupados com superficialidades e tabuleiros genéricos. Certamente, essa nossa nova atitude fará com que as heresias propagadas pelos falsos mestres sejam rapidamente apagadas de nossas vidas, porque quando destruímos nosso egocentrismo passamos a ter humildade, que é a chave suprema para abrir todas as portas. Em outras palavras, admitir nossa insapiência é o primeiro passo para sermos grandes e para encontrarmos a excelência, fazendo com que o caminho da verdade seja aberto para podermos andar em estradas erigidas na rocha e não em pontes alçadas em cordéis delgados.
Logo, devemos entender que tudo depende apenas de como lidamos com nosso espelho pessoal, obviamente, não com o intuito fétido de reparar uma imperfeição na face, mas buscando compreender aquilo que não está visível. É como costumava dizer Charles Chaplin: “Ei! Não corra. Para que tanta pressa? Corra apenas para dentro de você.”
Você sabe consultar seu âmago e usar isso para crescer?
Paulo Francis disse: “A ignorância é a maior multinacional do mundo.” Certamente, o que o pensador quis defender é que o ser humano é atrasado não no sentido de não saber realizar uma coisa, mas sim de não saber identificar suas limitações em determinadas ocasiões. Em outras palavras, o problema não é ter um amontoado de defeitos e sim ter medo de olhar para dentro de si e descobri-los.
Desta forma, o homem possui aversão à dúvida e não admite criticar a si mesmo, pois tem pavor e total angústia em identificar possíveis falhas morais e éticas em seu caráter, fazendo com que sua evolução seja estagnada e criando universos negativos simplesmente pelo receio de tentar ser melhor.
E é exatamente nessa esfera que se encontra a resposta para todas as perguntas existentes, porquanto a essência da felicidade de uma pessoa está em trabalhar suas falhas e em contemplar seu progresso, paulatinamente, de forma que um homem com autoestima alta é aquele que tem certeza absoluta que reuniu todas as suas forças em busca de uma evolução e que desde então, sua barra de ascensão nunca deixou de subir.
Precisamos mencionar também a importância da DOR para que esse desenvolvimento possa se perpetuar, sem que haja contratempos. Acredite, se machucar de vez em quando é uma coisa valiosíssima, tendo em conta que é nesse momento adverso que sua mente cria novos atributos para se defender de tais complexidades, gerando em você, forças poderosas que em circunstâncias normais jamais teriam sido geradas e tampouco utilizadas. Sendo assim, comece a confrontar seus obstáculos e não se feche para eles, haja vista que somente covardes e fracos agem dessa forma.
Além disso, o que diferencia um ser comum de um extraordinário é exatamente a capacidade que cada um tem de não perder seu foco diante das calamidades alicerçadas. Deste modo, em primeiro lugar defina seus desejos: comece respondendo as perguntas óbvias: qual seu objetivo profissional? É ser gerente de uma grande corporação? É ser um empreendedor de sucesso? É ser um Coach, para desenvolver e capacitar pessoas? É ser um renomado palestrante? O que realmente te move? O que te faz ter brilho nos olhos? Você precisa definir com clareza e objetividade esses conceitos para que posteriormente você possa elaborar meios que possam fazer você atingir essas realizações.
Após isso, estabeleça um plano para sua carreira e trace metas para serem atingidas cronologicamente. Posteriormente, trabalhe reunindo as ferramentas necessárias para atingi-las. Isso o ajudará a montar um planejamento estruturado, cuidar da organização do mesmo e fazer com que a visão inicial não seja transmudada (como já mencionado no parágrafo anterior).
Nesse contexto, é fundamental externar que é impreterível ter metas de curto, médio e longo prazo. Para compreender melhor isto, pense em um jogador de futebol amador que busca crescer em sua profissão e alcançar o topo. Usando o bom senso, sua meta de curto prazo seria se tornar um jogador profissional de futebol e atuar em um clube modesto do país (reconhecimento regional), já sua meta de médio prazo, seria de atuar em um grande clube do futebol brasileiro, vestindo uma camisa mais “pesada”(reconhecimento nacional), e por fim, a de longo prazo seria jogar na Europa e posteriormente vestir a camisa da seleção brasileira (reconhecimento mundial).
Certamente uma pessoa que planeja suas passagens tem totais chances de vencer seus medos e alcançar seus sonhos, elaborando uma gama variada de pontos fortes e gerando uma força maior para seus projetos e alvos. Logo, como vimos nos parágrafos acima, essas três questões o ajudarão a guia-lo em sua entusiasmante e motivadora caminhada: admitir sua ignorância (pontos fracos), otimizar sua capacidade de tolerância as adversidades (visão futurista e estratégica) e elaboração de metas (foco).
Como se adaptar a um mercado dinâmico e imprevisível
Hoje os ciclos de mudança são muito curtos, o que nos obriga a sermos cada vez mais voláteis, ágeis e adaptativos, de modo que possamos nos adequar mais rapidamente às variáveis imprevistas que chegam ao nosso ambiente e para que saibamos responder com mais eficácia a essas atmosferas tempestuosas. Para tanto, é necessário aprendermos sempre, em um curso perpétuo onde a busca pela informação, seguida de sua correta interpretação é algo impreterível para a nossa sobrevivência. Além disso, precisamos potencializar nosso pensamento inovador, gerando hábitos criativos para que tudo se transforme em soluções lucrativas e em respostas inteligentes.
Aprendi com Peter Drucker que não devemos esperar as coisas acontecerem e sim fazer com que elas aconteçam. Obviamente, quando voltamos nossos hábitos e pensamentos para a inovação, estamos caminhando para um desenvolvimento constante que tornará nossa organização uma instituição de qualidade total e excelência incomparável, fazendo com que a equipe seja geradora de conhecimentos ímpares e ideias fabulosas.
Precisamos mencionar também, que apesar do marketing pessoal estar em evidência no mercado, não devemos procurar respostas apenas no lado de fora, porque o grande tesouro se encontra dentro de nossos corações, como vimos ao longo do texto: nosso entusiasmo, autoconfiança e talento são grandes trunfos para que tudo possa fluir ascendentemente em nossa trajetória, portanto, não permita que nada destrua essa inexorável e fatídica realidade. Mas lembre-se: as pessoas sempre irão criticar aquelas que são melhores do que elas em qualquer tipo de atividade, principalmente, se tal tarefa conceder algum tipo de destaque para o ator em questão, ou seja, esses estultos tentarão ridicularizá-lo e coloca-lo para baixo, tentando convencer as outras pessoas de sua “loucura” e de sua total falta de coerência nas ações executadas. Por esse motivo, ser considerado lunático (surtado) no cenário empresarial é uma grande qualidade, porque as pessoas não tem coragem de realizar algumas coisas e rapidamente criticam (por inveja) aquelas que tiveram, fazendo com que ninguém possa prosperar intelectualmente diante delas e criando uma esfera negra de imbecilidade total. Por isso Oscar Wilde sabiamente disse: “Ser grande significa ser incompreendido.”
Assim, seja livre e não queira ser modelo para ninguém: adaptando sua vida a conceitos padronizados e a efeitos ultrapassados, pelo contrário, seja um ser moderno, intrépido e ousado para que o universo possa lhe proporcionar a potência singular de transformá-lo e de germinar novas concepções dentro dele.
Concluindo, seja inconvencional, incorruptível e imparável, para que a sociedade o tenha como alguém que a nada teme e a nada se sujeita. Certamente, quem agir dessa forma herdará automaticamente muitas glórias, porquanto perdeu o medo e o pânico alienador de ser vítima da culpa e da rejeição humana, criando um núcleo com uma barreira impenetrável e efetuando uma capacidade sempar de transmitir e entregar novas observações e deduções para o planeta.
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