A cultura brasileira está voltada para a cadeia. Tudo deve ser
resolvido com prisão. Com essa prática estaríamos livres da criminalidade. O
pensamento está sempre voltado para construir mais prisões, mais
penitenciárias. E lá vamos colocar todos os delinquentes. A vida em sociedade
será de paz e tranquilidade. Premissa verdadeira ou falsa?
Antes de qualquer tentativa de resposta, cabe-nos fazer um
pequeno retrospecto histórico. Desde a década de 90 a população carcerária
brasileira só aumenta. No mesmo sentido crescem os índices de criminalidade. O
mais inquietante é que a evolução da criminalidade ultrapassa o crescimento
populacional.
Então não é difícil dizer que o brasileiro está mais
delinquente. A sociedade clama por mais policiamento e mais vagas nas cadeias.
Parece a todos que a polícia vai resolver a criminalidade. Quando esses índices
estouram acima do que se pode esperar, devemos fazer um exame mais profundo do
comportamento social.
Comecemos pelo consumo de álcool. Os jovens estão ficando
dependentes do álcool cada vez mais cedo. E é claro que a ingestão de bebida
alcoólica altera comportamentos. Torna o jovem mais agressivo. Então não é
difícil imaginar o que pode acontecer numa balada. Grupos de jovens bebendo e
consumindo outras drogas vão acabar brigando. É uma equação exata.
Essas brigas
podem gerar consequências gravíssimas, para toda a vida dos jovens. Podemos
dizer que muitos estragarão suas vidas. Entram por uma porta que não tem volta.
Muitos se tornarão homicidas e vão usar no currículo.
Assim nasce cresce a
criminalidade.
Tudo começa a germinar
dentro das famílias. Os pais não ligam para seus filhos. Não sabem onde estão e
o que estão fazendo. Muitos não trabalham nem estudam, mas bebem.
Não é difícil concluir
que a segurança pública começa nas famílias, na educação que os pais dão aos
seus filhos. Falta referência aos jovens. E jovem tem que ter uma atividade
produtiva, seja qual for.
O ócio e o celular não vão garantir-lhes o futuro. E por último
gostaria de falar da fé. Não falo desta fé sem convencimento. As pessoas se
impressionam muitas vezes pelo dom do orador. Mas a fé está muito além disso.
Devemos criar a esperança e a fé na cabeça de cada jovem. Esse será o alicerce
para toda a vida. Convoco a todos, para que se manifestem a respeito.
É preciso que todos
estejam engajados nessa cruzada, para salvarmos os jovens da criminalidade.
Estamos passando da hora de organizarmos essa cruzada. Aqui não estou falando
apenas na fé religiosa. Refiro-me à fé da crença real. Os jovens envolvidos na
criminalidade são ovelhas desgarradas.
Estão perdidos, embora acreditem que a valentia e a
agressividade vai dar-lhes um bom futuro. Educação e fé são inseparáveis. A
educação prepara o jovem para a vida. E a fé o faz acreditar que seus sonhos
serão possíveis.
A motivação para vivermos passa pela crença do possível, que
acende as esperanças de todos nós. Ninguém pode viver sem sonhos. Eles
alimentam a alma. Atenção pais que querem o bem de seus filhos.
Façam um
esforço para conversar com eles. Os conselhos dos pais são valiosos. Se eles
não ouvirem os pais, vão ouvir a voz das ruas. E podem seguir muitos exemplos
ruins. Salve os seus filhos. Traga cada um deles para perto de você. Fale com
eles.
REFLITA! SERÁ QUE VOCÊ, PAI e MÃE, NÃO DEIXOU O MUNDO ENGOLIR O
SONHOS DOS TEUS FILHOS?
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