Trabalhar 55 horas ou
mais por semana aumenta em 33% o risco de enfarte, quando se compara com uma
jornada de 35 a 40 horas semanais, mostra estudo divulgado hoje (20).
Com base em
investigações envolvendo 528.908 homens e mulheres, seguidos durante 7,2 anos,
o aumento do risco de enfarte mantinha-se mesmo quando se retirava o consumo de
cigarro e álcool e a atividade física.
Publicado pela revista
The Lancet, o estudo conclui que, em comparação com pessoas que têm uma semana
regular, aqueles que trabalham entre 41 e 48 horas tinham um risco acrescido de
10%, enquanto os que trabalham entre 49 horas e 54 horas enfrentam risco extra
de 27%.
No caso de a pessoa
trabalhar 55 horas ou mais por semana, o risco de enfarte aumenta 33%, indica o
estudo.
Uma longa semana de
trabalho também aumenta o risco de doenças cardíacas em 13%, mesmo levando-se
em conta fatores de risco como a idade, o gênero e o nível socioeconômico.
Os pesquisadores
constataram que a baixa atividade física, o elevado consumo de álcool e o
estresse frequente elevam o risco.
“Os profissionais de
saúde deveriam estar conscientes de que trabalhar longas horas está associado a
um significativo aumento do risco de enfarte e, possivelmente, de doenças
cardíacas”, diz ainda o estudo.
Por Ag. Brasil.
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