As
crises se repetem. A primeira pergunta é: quando o Brasil esteve livre de
crises, seja econômica, social ou política? O nosso retrospecto histórico é
testemunha. Jamais estivemos longe das crises. Às vezes os governos conseguem
enganar todos, com propaganda falsa ou enganosa. Mas essa enganação dura pouco.
E
não pensem que estou me referindo somente ao momento atual. Sempre foi assim.
O
sertão nordestino aguarda por água há décadas. Lembrem da SUDENE – a
Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste? Foi extinta na época, porque
havia muita roubalheira. Isso deve fazer uns quarenta anos. De lá para cá nada
mudou.
Nós
brasileiros temos a responsabilidade de fazer essa mudança. Todos nós sabemos
que, para isso é preciso mudar a nossa cultura. E a cultura sofrerá mudanças se
melhorar a educação.
Enquanto
os gestores públicos administram mal a educação, estaremos à mercê da
criminalidade, das doenças e da falta de vergonha na cara. Os nordestinos
sofredores, aqueles do sertão, sempre viveram e sobreviveram na fé. Sem
acreditar e ter esperanças, aquele povo não sobreviveria.
Por
isso as festas religiosas são tão populares por lá.
É claro que os sofredores sertanejos são
apenas exemplo. Em todo o país há pessoas que sofrem, mas creem como forma de
suportar tanta injustiça e incompetência desses governos.
Será
que o povo brasileiro vai ter tanta fé e suportar tudo isso? Examinemos os
aspectos positivos da fé religiosa: a fé educa. Os credos em geral ensinam a
fraternidade e orientam a solidariedade. Há várias atividades desenvolvidas nas
“igrejas” que ensinam seus fiéis.
Muitas
delas tiram pessoas do vício, aquelas que já estavam completamente perdidas.
Quando essas organizações são sérias, os seus crentes são beneficiados. E não
venham com a crítica, que é voz corrente, que tais instituições só buscam o
lucro. Quem conhece sabe da seriedade de muitas delas e do trabalho que
realizam.
Escrevo
para o povo, como poderia dizer um político. Todavia, eu não posso ser político
no sentido eleitoral da palavra. Preciso de partido que me acolha. E
sinceramente não tenho vontade de integrar qualquer partido político. Então eu
ainda projeto uma associação que proteja as pessoas. Por exemplo: é preciso
orientar a sociedade sobre a estratégia dos bancos.
Essas instituições planejam todos os dias e
todo o tempo, várias formas de tirar o nosso dinheiro. E tiram com eficiência,
como se todos fossem anestesiados e não dessem conta.
Poderíamos
fundar uma irmandade, que também defendesse os interesses dos consumidores
lesados todos os dias. A nossa organização também teria a missão de pacificar
as famílias. Tudo o que estiver dentro da caridade cristã seria praticado.
E
exigiríamos dos governos, com muito mais força, atitudes e políticas públicas
que realmente beneficiasse a sociedade. Responsabilidade e dedicação – é o que
está faltando no Brasil.
Por
último, temos que defender os doentes e suas famílias. Os gestores da saúde não
sabem administrar. Teríamos uma organização voltada para os seus associados, no
sentido de conseguir assistência integral à saúde. Sabemos que nos últimos anos
a saúde pública deteriorou. O SUS funcionava, com suas limitações.
Hoje não há dinheiro para nada. Temos a
capacidade de nos organizar, para atuar em favor das pessoas mais necessitadas.
E vamos exigir do poder público o cumprimento integral do seu papel. Espero que
alguém tenha interesse em abraçar essa nossa causa!
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