Passando os olhos na história enxergaremos os defeitos, os
vícios, as estratégias políticas para forçar o contribuinte a embarcar em
alguma mentira criada para desviar verbas públicas endereçadas aos bolsos dos
candidatos ao pleito eleitoral.
Essas maracutaias amparadas em falsos projetos de um
fantástico Oceanário, de revitalização em nosso porto velho ou pontes de
travessia entre o nosso empobrecido município e outro ainda mais pobre, mostram
que nos julgam tolos. A ganância ultrapassa as fronteiras da miséria de nosso
povo, de um lado a fome total, o desemprego, a falta de expectativa de um
futuro que garanta os direitos fundamentais, do outro as promessas de
construções gigantescas, de progresso.
Esses projetos são cópias de outros utilizados em países de
Primeiro Mundo que estão disponíveis na internet. Mas, os políticos “espertos”
vão para a mídia propagar a necessidade das mesmas construções faraônicas para
justificar o assalto ao cofre público.
Mas, se essa forma de abrir o cofre do município é amparada
em uma estratégia de desvio de verba, por conseguinte, não seria crime de
improbidade administrativa? São essas perguntas que fazemos, porém, a resposta
é que há sempre um ordenamento legal para o emprego dessa manipulação política.
O que nos deixa inquietos são construções inacabadas como
a BR-392 (trecho que liga Rio Grande-Pelotas) onde as passarelas ainda não
foram instaladas. Lá o perigo é pontual, e ninguém se mobiliza na área política
para sacar do cofre o necessário para a construção das passarelas.
Deveria haver um
código de ética entre os legisladores municipais, que não permitisse
discutir quaisquer projetos no parlamento antes de concluir todas as obras
anteriores.
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