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domingo

2016 está chegando e traz consigo as promessas eleitorais


Passando os olhos na história enxergaremos os defeitos, os vícios, as estratégias políticas para forçar o contribuinte a embarcar em alguma mentira criada para desviar verbas públicas endereçadas aos bolsos dos candidatos ao pleito eleitoral.
Essas maracutaias amparadas em falsos projetos de um fantástico Oceanário, de revitalização em nosso porto velho ou pontes de travessia entre o nosso empobrecido município e outro ainda mais pobre, mostram que nos julgam tolos. A ganância ultrapassa as fronteiras da miséria de nosso povo, de um lado a fome total, o desemprego, a falta de expectativa de um futuro que garanta os direitos fundamentais, do outro as promessas de construções gigantescas, de progresso.
Esses projetos são cópias de outros utilizados em países de Primeiro Mundo que estão disponíveis na internet. Mas, os políticos “espertos” vão para a mídia propagar a necessidade das mesmas construções faraônicas para justificar o assalto ao cofre público.
Mas, se essa forma de abrir o cofre do município é amparada em uma estratégia de desvio de verba, por conseguinte, não seria crime de improbidade administrativa? São essas perguntas que fazemos, porém, a resposta é que há sempre um ordenamento legal para o emprego dessa manipulação política.
O que nos deixa inquietos são construções inacabadas como a BR-392 (trecho que liga Rio Grande-Pelotas) onde as passarelas ainda não foram instaladas. Lá o perigo é pontual, e ninguém se mobiliza na área política para sacar do cofre o necessário para a construção das passarelas.
 Deveria haver um código de ética entre os legisladores municipais, que não permitisse discutir quaisquer projetos no parlamento antes de concluir todas as obras anteriores.

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