Colocar em pauta assuntos
relacionados a questões climáticas é papel dos gestores públicos, assim como
pensar e propor soluções que minimizem os impactos ambientais a curto e longo
prazo. Com essa intenção, trago o alerta sobre os riscos provocados pelo
aquecimento global como compromisso do parlamento gaúcho, para contribuir na
luta pela recuperação do meio ambiente.
Um estudo realizado pelas
universidades da Califórnia e de Stanford, nos Estados Unidos, aponta que o
aquecimento global poderá causar perdas econômicas que resultem no aumento das
diferenças econômica e social entre países dos hemisférios Norte e Sul. Próxima
da nossa realidade, a grande incidência de chuva que atingiu o Rio Grande do
Sul, neste ano, prejudicou cerca de 150 mil pessoas em mais de cem cidades.
Os prejuízos, em muitos casos,
poderiam ser resolvidos com trabalho de prevenção. Passa, então, pelas mãos do
poder público o desafio de pensar e planejar políticas a partir de perspectivas
sustentáveis. Um compromisso que deve ser de todos e envolver todas as nações.
Relatórios demonstram que 720 milhões
de pessoas podem voltar à extrema pobreza caso as mudanças climáticas não sejam
combatidas logo. Por isso, a 21ª Conferência do Clima, a COP 21, que começa
nesta segunda-feira, em Paris, é tão significativa.
O encontro tem como principal
objetivo costurar um novo acordo entre os países para diminuir a emissão de
gases de efeito estufa, diminuindo o aquecimento global e limitando o aumento
da temperatura global em 2ºC até o ano de 2100. Com a participação de
representantes de 196 países membros da ONU na COP 21 teremos condições de nos
subsidiar com conteúdos que contribuam para a elaboração de propostas de
políticas públicas e, no caso do Rio Grande do Sul, os trabalhos a serem
realizados pela Frente Parlamentar Ambientalista.
Um provérbio indígena diz: “Nós não herdamos a terra dos nossos antepassados, pedimos
emprestada aos nossos filhos”. Com essa
consciência, da proteção da biodiversidade, do uso sustentável dos recursos
naturais e do equilíbrio ecológico depende a qualidade de vida das pessoas.
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