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quarta-feira

A história nossa de cada dia


O ser humano tem uma capacidade excepcional: ensina com sua própria vida. Uns ensinam coisas boas; outros coisas ruins. Uns dão bons exemplos, exercem influência positiva; outros não. Neste texto, você, caro leitor, terá a oportunidade de sentir a aplicabilidade em sua vida das lições que aqui existem e que você poderá refletir.
PRIMEIRA: Os seres humanos possuem características próprias que os distinguem um dos outros como pessoa. Pensamos, vivemos em família, e estamos integrados à sociedade, além de estarmos sujeitos a um governo (embora nem sempre participemos da sua escolha) e somos regidos por uma constituição.
Para sobreviver ingressamos no mercado de trabalho. Embora alguns vivam da exploração da mão de obra alheia. E, economicamente pertençam a um grupo social. A observância dessa primeira mensagem é: não confiar no convencional. Estratégias de carreiras profissionais que foram vitoriosos a maior parte do século XX não oferecem mais o mesmo nível de sucesso nesse início do milênio. Necessitamos ser multiformes. Não podemos desperdiçar nossos talentos contribuindo para perpetuar burocracias. Inovação, flexibilidade são e serão as marcas registradas do XXI. Precisamos lutar pelos nossos próprios fins, pela existência nossa e pela existência dos que nos são próximos, construindo a sua a e nossa história.
SEGUNDA: Nunca parar de crescer e de se desenvolver. O aprendizado contínuo é fundamental para o sucesso, pois o conhecimento virou um bem perecível. A única competência durável que cada um de nós poderá dispor será a capacidade de cada um de aprender de forma contínua. E de aplicar no dia a dia, os conhecimentos adquiridos. Nós somos cidadãos da sociedade que se convencionou chamar de “sociedade do conhecimento”. Alerto-os para o fato de que, ao mesmo tempo em que nunca tivemos acesso a tanta informação e nunca tivemos tão pouca certeza sobre o nosso próprio ser. Aí está o grande paradoxo do nosso futuro.
A história não repousa na poeira do tempo, é um processo dinâmico, dialético, onde as divergências conduzem às grandes transformações da sociedade. Nessa semântica, podemos afirmar que na história não há o destino, as mudanças são fruto do agir do homem como coletividade e não de alguns, como predestinados a serem heróis. Exemplo disto, temos a primavera árabe, uma ação coletiva com uso das redes sociais derrubou líderes com décadas no poder. Crer que somente os “grandes homens” transformam a estrutura da sociedade e fazem a história é negar a própria história. Aí está seu papel de transformação.
O professor na sua revolução silenciosa em sala de aula desempenha o mais nobre papel, conciliar a vida profissional com a vida pessoal e familiar. O seu sucesso profissional não é o único critério da felicidade humana. O profissional verdadeiramente bem sucedido também o é nas outras esferas da vida. Não releguem a segundo plano o exercício da cidadania plena e ativamente nas comunidades onde vivem. De um modo geral temos uma tendência ao comodismo. Esperamos que apareçam os grandes homens. “Esse é o cara”, que ele faça o que precisa ser feito. Assim, esquecemos que a história é um processo do qual participamos, quer queiramos ou não. Demonstrar medo de enfrentar as “forças de permanência”. Aqueles que agarram-se aos privilégios pretendem manter a qualquer custo o seu poder de decisão.
Cada qual sabe o melhor para si mesmo nesse novo ano escolar. Mas ouso-me a sugerir: a tecnologia muda diariamente, mas a melhor chave do sucesso continua a ser escrita com oito letras: E-M-O-T-I-Z-A-R. Emotize-se pelas suas missões ou tarefas. Pois o grande obstáculo que a história coloca diante de nós é o conflito entre as forças de permanência que buscam impedir as forças de transformação.


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