Recentemente conheci um cara que tinha
planilha para todas as ações da vida dele. Era uma loucura, ele criou abas para
corrida, andar de bicicleta, nutrição, finanças, lazer, metas etc. Era uma
loucura, ele sabia tudo o que ia fazer nos próximos quinze minutos e quais eram
todos os passos para os próximos seis meses.
Cuidado! Isso pode se transformar em uma
neura. Aliás, algumas pessoas estão colocando na planilha a hora de tomar água
e ir ao banheiro. Não é isso que a gente precisa e deve fazer. Acredito que ter
uma ferramenta que contribua com a produtividade é extremamente positiva,
aliás, diria que é essencial. Mas não é dessa forma que ela deve funcionar.
Sou favorável a desenvolver um planejamento,
estipular metas e ter uma visão de longo prazo. Porém, não é necessário ser tão
preciso em todos os passos, pois é difícil enxergar com exatidão como as coisas
vão funcionar daqui a três ou cinco anos.
A partir do momento que o planejamento passa
a funcionar, entramos em um estágio de mais ações executadas, menos procrastinação
e mais tempo livre para ser espontâneo e fazer aquilo que realmente desejamos.
Entendeu a diferença entre ser um robô e uma
pessoa planejada? Quando falo em planejamento, estou me referindo a ter
flexibilidade e liberdade. Isso faz a vida ficar mais natural. Por isso, da
próxima vez que for planejar algo, coloque você na agenda, dedique um tempo
para os momentos de lazer. Pare de ser um chato, que se planeja para tudo, e
tente ser mais sutil com a vida.
Dedique um tempo para atividades leves e que
dão prazer. Isso tem que ser feito de forma espontânea e, caso não dê certo no
dia previsto, deixe para o dia seguinte e não se sinta culpado. O planejamento
tem de ser feito para gerar liberdade, não para transformar as pessoas em
robôs. Planejar é tornar viável uma vida com equilíbrio e resultado ao mesmo
tempo.
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