Todos sabem a potência agrícola que o Brasil
se tornou de modo que boa parte do aumento de produção de grãos que será
necessário nas próximas décadas dependerá do desempenho brasileiro. Isso não se
discute mais. Entretanto, na Semana Mundial da Alimentação é interessante
voltar o olhar para os nossos produtos básicos, presentes na mesa de muitos
brasileiros de todas as classes econômicas.
Sabemos que produzimos divisas e que a
agricultura vem mantendo o país. Mas, estaríamos produzindo o suficiente para
nós mesmos?
Vejamos o arroz. É capaz de suprir 20% da
energia e 15% da proteína da necessidade diária de um adulto, além de conter
vitaminas, sais minerais, fósforo, cálcio e ferro. No Brasil, o consumo anual é
de, em média, 25 quilos por habitante. Embora tenha ocorrido redução da área
cultivada entre 1975 e 2005 em 26%, a produção aumentou em 69%, com um
incremento de 128% na produtividade média.
Isso
permitiu ao país ser autossuficiente em arroz, chegando a exportar o produto em
alguns anos. Em média, o Brasil tem exportado aproximadamente 5% do que produz.
Projeções de produção e consumo de arroz nos próximos anos, feitas pelo Mapa
(Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), dão conta de um aumento
médio de produção de 1,2% ao ano nos próximos dez anos, com aumento médio de
0,86% no consumo, um pouco abaixo do crescimento esperado para a população
brasileira.
Assim, mesmo a longo prazo, não deverão
ocorrer problemas sérios de abastecimento.
O Brasil é o maior produtor mundial de
feijão. De cada dez brasileiros, sete consomem feijão diariamente. Feijão de
todos os tipos, de todas as cores.
O grão típico da culinária do país é fonte
de proteína, vitaminas do complexo B e sais minerais. O trigo é o segundo
cereal mais produzido no mundo, com significativo peso na economia agrícola
global. E a mandioca, como vai?
A mandioca é o quarto alimento maior
fornecedor de calorias. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), no ano passado, a oferta nacional de mandioca aumentou 7,5%,
enquanto o processamento de fécula cresceu 36%. Novo aumento de produção deve
ser observado em 2015, evolução de 5,1% comparada a 2014, considerando dados
nacionais agregados.
Desta forma, fica claro que a agricultura
está sim, provendo o mundo e trazendo divisas para o Brasil, sem deixar de
produzir os produtos mais apreciados nas mesas brasileiras.
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