Filósofo, pensador e intelectual, o
alemão do século XIX, Karl Marx foi um dos mais importantes icones na busca
pelo entendimento e porque não dizer, crítica ao capitalismo. Dentre as
diversas obras de Marx, destaco O Capital (1867). Segundo Marx, existia uma
teoria a qual ele apelidou de "mais-valia", onde a miséria se
perpetuava em detrimento do lucro da burguesia e das corporações.
Para
facilitar o entendimento, um funcionário que gerasse 3 mil de riqueza e que
recebesse apenas 1 mil de remuneração em troca do seu trabalho, estava gerando
2 mil reais de riqueza "gratuitamente" para o dono da empresa.
Enquanto
Marx criticava este modelo "injusto" de geração da riqueza, o
capitalismo invadia os mais diversos setores da economia. Marx na verdade
talvez apenas sonhasse com uma sociedade onde todos produzissem e
compartilhassem os produtos e serviços, frutos desta mão de obra, não
precisando empregar a mais-valia.
Se Marx visitasse Wall Street ou a
Nova Faria Lima nos dias de hoje, talvez ficasse feliz por constatar que sua
profecia se concretizou e ao mesmo tempo triste, mas não triste pelo fracasso
do modelo soviético, mas triste sim, por perceber que a natureza humana está
evoluindo no caminho do ter e não do caminho do ser, e que de certa forma,
acabamos reféns conscientes deste sistema.
Talvez se todos tivessemos o mesmo
modelo de carro a vida não teria graça (independente do modelo). E talvez
discorde desta afirmação os que não possuam (hoje) estes carros.
Quem sabe o socialismo não seja algo
que anda na contramão do mais antigo dos pecados, o orgulho e a vaidade?
Comente este artigo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário