Simples atitudes podem mudar
tudo
Ano eleitoral e a mesma ladainha que
se repete há quase três mil anos volta novamente a pairar no ambiente
considerado “democrático”.
Política é a arte da diplomacia.
As mesmas promessas genéricas para
os mesmos problemas que nunca se resolvem.
Os mesmos perfis e a mesma esperança
de que dessa vez serão eleitos outros “representantes” do povo para melhorar
tudo o que sempre esteve errado e nunca mudou.
Os mesmos perfis de eleitores
necessitados ideologicamente ao ponto de acreditar em alguém que eles sabem que
está mentindo.
Além do que o tempero do egoísmo,
que é intrínseco à vasta maioria envolvida nesse processo, traz à tona a
superficialidade de um processo eleitoral que já nasceu falido desde os
primórdios das duas civilizações que criaram de forma independente uma da outra
o conceito utópico de “democracia”.
Roma e Grécia, as civilizações que
iniciaram o processo de participação comunitária nas decisões governamentais,
sendo os embriões do que veio a se tornar as suas herdeiras, as repúblicas e
nações “democráticas” ao redor do mundo, deixaram apenas uma herança de um
modelo falho em si mesmo, na medida em que não é igualitário nem democrático no
seu âmago, na base de qualquer sociedade que queira reivindicar o título de
nação justa, pelo simples motivo de não terem sido previstas regras claras de
distribuição igualitária e transparente da informação.
A frase: “Conhecimento é poder” é
absolutamente verdadeira e a nítida segregação entre os que sabem mais e os que
sabem menos faz a “democracia” ser apenas um teatro de horrores e um campo
fértil para os mais esclarecidos sambarem em cima das cabeças dos
desfavorecidos de informação.
Na medida em que o conhecimento não
altera a índole nem o caráter e pode munir pessoas boas com mais recursos para
ajudar outros ao mesmo tempo que pode municiar pessoas malignas a terem mais
estratégias para prejudicarem outros então o conhecimento e a informação ficam
encerrados pela classe dominante, sendo distribuídos à conta-gotas para uma
população desprovida dos recursos intelectuais mínimos nem ao menos para se
darem conta de que existem outras perspectivas além daquilo em que vivem, já
que o conhecimento é a chave para se desvendar os segredos do controle
emocional que poderia transformar o mundo em um paraíso.
Essa “democracia” disfarçada pelas
classes dominantes, desde a República Romana e as repúblicas gregas, dá a falsa
sensação de que a população está participando das decisões governamentais,
aproveitando-se da cegueira intelectual dos povos conquistados, e isso gera uma
paz social de aceitação de mandos e desmandos, como o uso do dinheiro público
para financiar as depravações sádicas dos imperadores romanos (que ocorre até
hoje), a construção de monumentos sem nenhum proveito para o bem estar
coletivo, programas de alienação patriótica, investimento pesado em armamentos
e contingente para proteger o modo de vida suntuoso dessas classes dominantes e
até mesmo espetáculos que entorpecem momentaneamente os habitantes.
Fazendo-os se esquecer dos reais problemas
diários que enfrentam para sobreviver, enquanto se digladiam uns com os outros
pelas migalhas de dinheiro que são colocadas em circulação no mercado em
detrimento dos cerca de 90% da fortuna que permanece nas mãos dos 1% que
dominam sobre os 99% desinformados.
O mais hilário no modelo
“democrático” que os gregos e romanos deixaram como herança para o mundo é o
fato de que a ilusória sensação da participação do cidadão no processo de
decisões governamentais, apesar de ser escancaradamente manipulada há milênios.
Fica velada ao conhecimento público
através de “opções” fornecidas pelos próprios governantes para serem escolhidas
pelas massas. Então o humilde cidadão que perde seu tempo indo aos locais de
votação achando que está cumprindo seu dever cívico para com sua comunidade por
votar e “decidir” o que é melhor para seu povo, não está nada mais nada menos
do que escolhendo uma das opções que foram deixadas diante dele e que são
“opções” que vão manter o “status quo” vigente que privilegia quem tem muito e
esmaga quem tem pouco!
Portanto, isso não é uma “decisão”
popular, é apenas um teatro para a escolha de quem vai ficar com a chave do
cofre dessa vez, e mesmo que haja uma “mudança de governo” com a eleição de
outros indivíduos da “oposição” que se tornaram “situação” a estrutura
governamental permanecerá a mesma e continuará sendo frequentada pelas mesmas
pessoas, logo, nenhuma mudança será notada e todos os que participam do fechado
círculo de poder vigente vão continuar se beneficiando dos conchaves políticos
e alianças eleitorais, mesmo não sendo mais os detentores da chave do cofre.
Para o circo de horrores ficar
completo o Estado, desde os primórdios da República Romana e das repúblicas
gregas, é infestado de parasitas preocupados apenas com um emprego e uma renda
mensal fixa, que se dizem funcionários públicos, mas que não se importam em
atender bem à população (com raras exceções), e ficam inflacionando as despesas
mensais da máquina administrativa com pouco trabalho, pouco rendimento e
salários exorbitantemente.
Além do nível, da qualidade e do
volume de serviços que prestam à população (isso sem contar as gratificações e
benefícios por ajudarem os poderosos a se manter no poder).
Nas eleições municipais desse ano a
mesma história vai se repetir, exatamente igual vem acontecendo há quase 3 mil
anos: os poderosos vão continuar de alguma forma no poder, mesmo que percam as
eleições, os intermediários vão continuar sendo parasitas puxa-saco dos
poderosos e o povo humilde vai continuar sendo massacrado por essas duas classes
parasitárias, que, com raríssimas exceções, só se preocupam com o próprio
bolso.
Temos excelentes exemplos a serem
citados de políticos e funcionários públicos realmente interessados no bem
estar de suas populações, mas são tão poucos e logo são eclipsados pela vasta
maioria de políticos e politiqueiros malignos que não querem que bons políticos
se despontem na hierarquia política da região que disputam.
A mídia sempre teve e ainda tem um
papel vital nesse trabalho de alienação das massas, se vendendo à propagação de
mentiras ou meias verdades oriundas dos poderosos endereçadas à população que é
mantida sempre desinformada o suficiente para não entender que tudo isso não
passa de um jogo macabro para manter os poderosos sempre no poder e manter as
classes desinformadas sempre se debatendo e disputando as migalhas que eles
autorizam que entre em circulação nas mãos da população.
Que piada mais sem graça essa
“democracia” que os gregos e romanos deram de presente ao mundo! Esse é
literalmente o “presente de grego” que o velho ditado já dizia.
Um doente mental que ama o poder,
que ama dar ordens, que ama se sentir temido e que ama se sentir acima de
outras pessoas é capaz de tudo para fazer seu padrão de vida permanecer
paradisíaco, tendo como bem maior a sua própria satisfação pessoal, mesmo que
outros estejam sofrendo ao seu redor.
Isso porque nem foi detalhada nessa
reflexão as flagrantes fraudes eleitorais, agora mais fáceis de acontecer
através das urnas eletrônicas, onde o eleitor é obrigado a acreditar num
sistema eletrônico facilmente programável e adulterável por qualquer aprendiz
de programação com alguns meses de estudos na área de informática.
Simples atitudes podem mudar tudo
isso: a educação igualitária, com a determinação de distribuição de conteúdo
realmente prático para a vida diária e o ensino de habilidades de controle
emocional nas crianças formará novas gerações de adultos equilibrados e
transbordantes de conhecimento útil para criar ambientes agradáveis e pacíficos
ao seu redor, tornando a comunidade, a sociedade, a cidade, o país e o mundo
num paraíso.
Em Atos 4:32 fica um exemplo de uma
verdadeira “democracia”, mas que, na verdade, poderia ser mais enquadrada nos
conceitos do comunismo e do anarquismo, mas que, mesmo assim, ainda é bem
superior até mesmo ao próprio comunismo, anarquismo, democracia ou qualquer
outro sistema de relações humanas que jamais existiu igual em nenhum outro
grupo ou comunidade de pessoas além dos judeus nazarenos do primeiro século.
Onde está escrito: “Ainda mais, a
multidão dos que haviam crido era de um só coração e alma, e nem mesmo um só
dizia que qualquer das coisas que possuía fosse a sua própria; mas eles tinham
todas as coisas em comum.”
O mundo é infestado de doentes
egoístas que transformam esse planeta num inferno, sendo que, pequenas mudanças
transformariam o mundo num paraíso.
A mudança para um mundo melhor para
todos deve começar dentro de cada um, inclusive, dentro de você!
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Um comentário:
Verdade!
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