A
Petrobras ainda é alvo de investigações, e, a cada novo depoimento dos
investigados na operação Lava Jato, vêm novas denúncias. Agora, é a vez de
Nestor Cerveró declarar, sobre juramento, à Procuradoria-Geral da República
(PGR), em fase de acordo de delação premiada, que o governo do PSDB, na época
de FHC, recebeu US$100 milhões com o negócio da Pérez Companc.
Porém, o
preocupante é a certeza que todos os envolvidos nessas maracutaias foram
contemplados com cargos do alto escalão nas empresas públicas, entraram, na
penumbra da noite, pela porta dos fundos e, não por concursos, com o único
intuito de beneficiar os cúmplices nesse esquema de corrupção, ou seja, são quadrilhas
que agem dentro dos partidos políticos, com o apoio dos militantes e encobertos
por siglas socialistas. Lá, estrategicamente usam de funções de diretoria para
abrir as portas do cofre público.
Dessa
forma, fica evidente a intenção política de todos os partidos. Mas, o curioso é
que o PT, através de Lula, apresentou-se como o partido salvador dessas
estripulias com o erário, imaginava-se que, jamais, participaria dessas
falcatruas e, pelas denúncias dos gritões petistas, a tomada do poder era exatamente
para encerrar o ciclo de venda de favores políticos e distribuição de cargos,
em troca de aprovações de projetos do governo ou de usar a política para
organizar ações criminosas. Todavia, para a decepção dos eleitores, isso ocorre
com mais frequência no governo petista, logo, os componentes do PT igualaram-se
com os mais baixos exemplos da política ordinária.
O
presidente Getúlio Vargas dissera exatamente isso após a revolução de 30, que o
Congresso Nacional era uma corja de corvos. Sem o Parlamento, o Brasil
caminharia e alcançaria as necessidades do povo – “O período ditatorial tem
sido útil, permitindo a realização de certas medidas salvadoras, de difícil ou
tardia execução dentro da órbita legal. A maior parte das reformas iniciadas e
concluídas não poderia ser feita em um regime, em que predominasse o interesse
das conveniências políticas e das conjunções partidárias”.
Sobre
esse ponto de vista, está comprovado que a politicagem está deteriorando a
nossa “Pátria amada”, o PT de Lula e de Dilma é igual aos demais partidos, e,
além disso, aperfeiçoou e organizou, metodicamente, a máfia da corrupção no
Brasil, qual a verdadeira razão para ele continuar no poder? E, se está
apontado, na Constituição Federal, o livre exercício do Ministério público e do
Poder Judiciário, por qual motivo não impedem a continuação do mandato da
presidente? Por pura politicagem!
O
incrível disso tudo é a presidente dizer que Eduardo Cunha usa o cargo de
presidente da Câmara dos Deputados para se esquivar de um processo de cassação
de mandato e, ainda, ostenta a tese que ele, somente, aceitou o pedido de
impedimento do mandato dela por vingança política. Vejam só! Os politiqueiros,
pela primeira vez, falam a verdade, para isso bastou estarem bravos uns com os
outros. Na verdade, não é a PF que está fazendo um bom trabalho, é a vingança!
Quanto ao
impeachment, a presidente abusou de seus poderes e foi impor suas vontades ao
STF e ao Senado Federal, com isso, interferiu na autonomia dos poderes, isso
não foi legal. Também lá atrás, em sua campanha de reeleição, em uma de suas
falácias e balelas, chamou a maior crise brasileira de “marolinha” e, após
assumir o seu segundo mandato, a presidente cancelou os incentivos às
indústrias automotivas e de eletrodomésticos, reduzindo o financiamento
habitacional e elevou os juros. Ainda, autorizou o aumento do custo da energia
elétrica e da água. Do mesmo modo, cancelou as construções dos cascos das
plataformas no Brasil e, ainda, vem mais aumentos de impostos a caminho.
Será que
esse é o melhor modelo de governo que o Brasil pode ter? Um governo que, ainda,
diz que a Educação é seu forte, e mais de 50 mil jovens zeraram a redação no
Enem?
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