Quais são
os 35 partidos políticos brasileiros? Quais representam os seus anseios, os
seus ideais, as suas necessidades? Ou todos não lhe representam e estão
alinhados na mesma direção e você nem suspeita? Quem sabe apontam para um único
interesse? Uma coisa é certa, o que os separam é o tamanho do barulho que é
ouvido pelos eleitores e ecoado por seus militantes.
Sob esse
prisma, um mesmo partido não tem acesso a todas as comunidades distintas, desta
forma, separaram o mesmo interesse em várias siglas, com o intuito de não
escapar nenhuma chance de ludibriar os incautos brasileiros.
Mas,
como, por tanto tempo, isso se manteve alinhado? A resposta é dada pela
Procuradoria Geral Da República (PGR), que, através das investigações, apurou
que era o dinheiro público que mantinha o poder alinhado.
E houve
uma ruptura no sistema político por falta de dinheiro, a partir deste momento,
tornou-se evidente as desavenças políticas nas organizações partidárias do
nosso País.
Tudo
começou com uma cobrança dos valores prometidos para o esquema de compra de
favores, houve o desentendimento, que gerou mágoa e dali pra frente o ódio
tornou-se o instrumento que desencadeou o desmoronamento dos pilares da
política brasileira.
Como
pólvora, os delatores foram os instrumentos de guerra usados pela Polícia
Federal, de forma que, a cada denúncia incendiária jogada na imprensa, ouvem-se
as explosões em todo o Brasil. Claro, que a ideia de todos os delatores é
reconhecer a responsabilidade de cumplicidade, mas, apenas para amenizar o
tempo no xilindró.
Dessa
forma, a delação premiada passou a ser o instituto mais usado pela PGR, com um
agravante, desrespeita o próprio Estado Democrático De Direito. Pois lá se
prende um suspeito sem provas de crime algum, apenas por meras informações
passadas por um delator, que, por meio de ameaças e torturas, tomam como
verdadeiras todas as declarações obtidas nesse cativeiro.
A
angústia que põem a seus sequestrados, os abalos psicológicos que submetem em
suas vítimas, privadas da mais certa liberdade oferecida pela democracia,
transformam esse instituto no mais cruel instrumento de tortura e, aos olhos da
lei, a justiça está se antecipando para os departamentos de polícia, e os
tribunais julgarão de forma passional e não mais de forma técnica e no linear
da palavra fria da lei.
Os
inquéritos policiais já chegam contaminados pelos sentimentos populares.
Aliás, as
leis estão transformando a Pátria em uma prisão domiciliar. Cá se vive sem
fraternidade, sem pão, sem água, sem luz (em todos os sentidos). E, o Estado
sem advogado, para defender os pobres, e sem presídio para os criminosos
comuns, os mantém em suas comunidades sem nenhum remorso.
O
abandono é a forma de dizer que todo pobre é criminoso e merece esse castigo, o
isolamento.
Assim, ao
revés das normas, sem direito ao contraditório, todos os inimigos são
condenados. Portanto, a democracia tornou-se uma cortina de fumaça a serviço do
poder.
E, como Auguste Comte, pai do positivismo
alardeava (sec. 19), temos que rever tudo novamente e criar uma ordem
geral.
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