É o tempo da
curiosidade
Um terço dos presentes dados às crianças
neste Natal não será mais utilizado depois do dia 25 de dezembro deste ano.
Pelo menos é isso que diz uma pesquisa divulgada pelo site do jornal britânico
“Daily Mail”.
Além
disso, a pesquisa revela que as crianças se interessam mais pelas caixas em que
os presentes estão embrulhados do que pelo que está dentro. 1000 pais foram
entrevistados e 25% deles contaram que os filhos brincam mais com o embrulho e,
antes mesmo de comerem o peru, já se esqueceram do que ganharam.
Com brinquedos
e jogos com poucas ou nenhuma regra e instrução – como bonecas, iPads e blocos
de construção – os pequenos costumam brincar por mais tempo.
“Alguns
brinquedos têm páginas de instruções para percorrer antes que você possa sequer
começar. No entanto, os brinquedos sem regras dão mais espaço para jogar
livremente e permitir que as crianças soltem sua imaginação”, revelou a
especialista Lydia Plowman ao jornal. Para ela, esses brinquedos ajudam
no desenvolvimento e na criatividade dos pequenos.
Com brinquedos
e jogos com poucas ou nenhuma regra e instrução – como bonecas, iPads e blocos
de construção – os pequenos costumam brincar por mais tempo.
Com
brinquedos e jogos com poucas ou nenhuma regra e instrução – como bonecas,
iPads e blocos de construção – os pequenos costumam brincar por mais tempo.
Com
brinquedos e jogos com poucas ou nenhuma regra e instrução – como bonecas,
iPads e blocos de construção – os pequenos costumam brincar por mais tempo.
As
crianças são boas em encontrar soluções alternativas para jogos de tabuleiro do
mundo real, mas não podem usar todo o potencial em um jogo digital, que foi
programado para limitar o número de opções disponíveis. Brinquedos são ótimos
para a criança aprender a entender o mundo sem a necessidade de seguir regras.
“Libertar
a imaginação significa que uma criança pode ser que ela quer ser. Eles podem
construir seus próprios mundos imaginários, e eles podem brincar com um objeto,
acreditando ser algo completamente diferente.”
Apesar de
muitos pais gostarem da ideia de “jogar sem regras”, 40% deles afirmam que
sentem-se pressionados a comprar brinquedos e jogos mais recentes para manter o
filho na tendência. Além disso, dois em cada cinco responsáveis confessam
comprar apenas o que as crianças pedem. Ref -Ig.com.
Felizmente,
tenho visto uma corrente de pessoas que, felizmente, tem o bom senso de
perceber que as crianças, principalmente as com menos de quatro ou cinco anos
de idade, pouco ou nada se importam com presente de Natal.
Imagine
comigo: seu filho, que nem saiu das fraldas, literalmente, ganha um brinquedo
caríssimo, cheio de firulas, cuja embalagem promete ajudar no desenvolvimento
motor, da fala, do andar ou sei lá mais o quê.
Ele abre,
curioso, aperta um ou dois botões, chacoalha pra um lado e pro outro e em menos
de três minutos abandona o brinquedo e começa a brincar animadamente com a
embalagem do dito cujo. No final daquele dia, ele passou mais tempo se
divertindo (e aprendendo) com a caixa do que com a maravilhosa invenção que
custou mais de 200 reais.
Brinquedos dificultam o entendimento de
limites e aumentam a possibilidade da criança se tornar um adulto consumista no
futuro. Para evitar os excessos, a regra é básica: a necessidade da criança é
brincar, não ter brinquedos.
Aos olhos
de uma criança, facilmente uma caixa de sapato pode virar um caminhãozinho. Já
no dia seguinte, a mesma caixa pode ser uma casinha, e assim por diante.
“Qualquer produto fechado em si mesmo é um empecilho à criação da criança”,
diz. Um exemplo é quando a criança desmonta um brinquedo – consequentemente
quebrando-o.
“Ela quer
saber como funciona. A durabilidade de um brinquedo é o tempo da curiosidade.”
Muito
mais que o brinquedo em si, portanto, o envolvimento dos pais no brincar da
criança é realmente essencial. Em vez de se preocupar em adquirir produtos, o
melhor é disponibilizar tempo e oportunidade para brincar com os filhos.
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