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sexta-feira

Algo interessante sobre o Hino Nacional

Gonçalves Dias nos momentos mais significativos e comemorativos da nação

“Obnubilado”. Sempre gostei da ú e significado. Uma pessoa que tem o pensamento obscurecido e lento está obnubilada. Eu me lembrei da palavra enquanto o Word “abria” porque acho que devo estar mesmo obnubilado, com a mente confusa, lenta, ou melhor, lentíssima, porque insisto em querer escrever sobre o assunto.
Uns dizem que eu estou querendo puxar “sardinha para o meu prato” só porque meu “sobrenome” é Gonçalves Dias, outros, que eu poderia “mudar o disco” e coisas afins, e, enfim, vou voltar ao tema no segundo parágrafo para não encompridar este porque, conforme sempre menciono também, os mestres dizem que parágrafos longos, ainda mais o primeiro, costumam afugentar alguns leitores e, embora eu possa estar “obnubilado”, sei que louco não estou.
Acontece que o poeta Osório Duque Estrada, ao compor o Hino Nacional Brasileiro, “transcreveu” do poeta Antônio Gonçalves Dias, da sua poesia “A Canção do Exílio”, escrita em Portugal quando ele cursava Direito em Coimbra e considerada a “maior de todas as poesias patrióticas e românticas” o seguinte:
 “Nossos bosques tem mais vida” / “Nossas vidas” em teu seio “mais amores”. O misericordioso leitor notou que Duque Estrada abre e fecha aspas três vezes como se estivesse gritando, bradando que aquilo ali não “é” dele e sim do poeta Gonçalves Dias, é ou não é? Quer dizer, se na contra capa dum caderno, num site, ou em outro lugar qualquer o “trecho” não conter aspas estará errado, pode reclamar com o responsável!
Eu estou defendendo que daqui a quinhentos, mil, dois mil anos, enquanto existir o Brasil, os nossos descendentes estarão cantando Gonçalves Dias nos momentos mais significativos e comemorativos da nação, portanto, ele, Gonçalves Dias é, foi e sempre será o “maior de todos os poetas” e, mais, como mencionei no artigo “O Brasil em 2515”.
E não é para desmerecer ninguém, é somente um exemplo, daqui a quinhentos anos pouquíssimas pessoas se “lembrarão” do poeta Castro Alves e, ouso dizer: até a escravatura será um assunto evitado. Será? Até.
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