Tenho observado nossos políticos, governantes, parlamentares, o
trabalho, atuação, representatividade enfim a postura de cada um que foi eleito
e agora se tornou um representante do povo, que nós elegemos.
Tenho
observado que, poucos estão fazendo jus a confiança depositada nas urnas. Nas
eleições de 2014, por exemplo, elegemos nossos representantes em nível de
governo estadual, deputados estaduais e federais e presidente da República. E
poucos apresentaram um balanço de seu mandato, poucos apresentaram projetos e
propostas inovadoras, ou simplesmente
defenderam os cidadãos.
Em meio a
tantos escândalos, corrupção e mentiras a classe política vem tentando sobreviver
e nós estamos perseverando para acreditar que tudo vale a pena quando a alma
não é pequena. Mas aqui fica uma alerta: “O gigante acordou e até os mais
preguiçosos vem abrindo os olhos.”
O bom
político é aquele ético e honesto, que lutas pelos anseios da população, que
está presente na sociedade que o elegeu, que da respostas a todos de seu
trabalho, que não abandona suas bases e justifica o salário e benesses que
ganham sendo funcionários do povo.
Frisa-se,
características que devem ser inerentes a qualquer bom cidadão, quem quer
cobrar honestidade, eficiência e reconhecimento devem observar a conduta de
todos os candidatos para então depositar a confiança, através do voto. Aqui
suplico que não podemos deixar nos levar por qualquer conversinha ou promessas
mirabolantes.
Na antiga
política, ou politicagem barata, o bom político era aquele que sentava em um
bar para beber com seu eleitorado ou ainda aquele cara simpático e brincalhão,
que aparece na véspera das eleições com uma cesta básica para aquela família
que pobre e sofrida, ou que promete um empreguinho fácil, depois de eleito. Não
acreditem em facilidades.
Nesse
contexto da antiga politicagem, o bom político é aquele que promete um novo
mundo, e quando se elege nem se lembra do nome daquele que entregou seu santinho ou percorreu na feira do bairro
ao seu lado. Triste realidade.
Ou, do
líder comunitário que o acompanhava em
caminhadas para apresentar o candidato e depois é esquecido literalmente em
suas demandas. Precisamos acabar com essa cultura medíocre, ineficiente,
mentirosa e intragável.
Nós,
cidadãos, precisamos nos posicionar, aprender que é preciso participar,
discutir, apresentar idéias e apoiar candidatos que não nos darão as costas no
pós campanha. Que caminharão conosco, dando vez e voz, sendo amigo daqueles que
contribuíram para seu mandato. Atendendo uma coletividade, grupos e trazendo
vários benefícios.
Temos que
interagir com nossos representantes, buscando informações, cobrando soluções
para os problemas sociais, acompanhando o mandato, requerimentos, pedidos, e
reivindicações populares. Saber escolher, reconhecer o que é bom de verdade.
O papel
do político é ser um representante da sociedade, é constituir-se em advogado de
causas comunitárias e sociais, todo agente político é mero funcionário do povo
repito, somos nós que pagamos seus excelentes salários e grandes mordomias.
A nova
política, adotada atualmente principalmente pela juventude, defende que a
roupagem do político deve ser alguém aberto a receber permanentemente demandas
vindas da sociedade, sejam individuais ou coletivas. Que defenda a luta social,
de classes, de entidades, que atue com vontade para melhorar a vida dos
brasileiros com senso de justiça e coerência.
A
principal característica que faz de um
cidadão um bom político é sua capacidade de colocar o interesse público
acima dos seus próprios interesses. E olha que está difícil nossos
representantes não colocar interesses ocultos acima de tudo e todos.
Todo bom
político deve ter um intenso e verdadeiro sentimento por aquilo que faz. Esta é
a principal característica de um político e é isto que faz a diferença. A
simplicidade, a humildade, as atitudes… as máscaras sempre caem depois da
eleição, isto é fato. Aquele que andava nas periferias, agora frequenta lugares
requintados e luxuosos, onde grande parte da plebe não faz parte do tal mitiê.
Um bom
gestor é aquele que sabe focar no que é necessário para a maioria, a mesma
maioria que o elegeu. Aqui vou citar o conceito de liderança contida no livro O
Monge e o Executivo, de James C. Hunter, “liderança é a habilidade de
influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente, visando atingir aos
objetivos identificados como sendo para o bem comum”.
A política
é fundamental estar aberto às mudanças, quebrando paradigmas. O papel do líder
é servir constantemente ao povo, que não tem este perfil pede pra sair.
Acredito em mudanças e vamos juntos na construção de um mundo igualitário e
justo.
Comente
este artigo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário