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segunda-feira

Mudanças ilusórias


Premidos pela pressão popular, algumas Câmaras Municipais estão suprimindo diárias de viagens, posto denúncias sobre exorbitância de gastos para vereadores que participam de congressos e outros eventos de pouco ou nenhum benefício às comunidades. Não raro, a tirada de diárias serve, somente, para garantir dinheiro extra no bolso.
A supressão de diárias, decretadas por algumas casas legislativas, não representa nenhuma economia, posto que o dinheiro permanecerá à disposição dos legislativos, o qual poderá ser gasto em outros setores, se os presidentes entenderem de não devolver as sobras aos Executivos.
Para tanto, basta inventar gastos, com mudança de mobiliário, compra de novos equipamentos, pinturas dos prédios, entre outras, zerando o orçamento recebido.
Se for feito levantamento, com certeza, um grande número de pedidos de diárias para viagens, não encontrará, na exposição dos motivos indicados, respaldo válido para autorização. Necessário seria - já registramos a tese em outros editoriais – a redução do percentual orçamentário repassado ao Legislativo, considerando que, pelo índice atual, as Câmaras não conseguem gastar o que recebem e, por força de lei, as sobras são devolvidas à prefeitura.
 A redução do orçamento limitará, naturalmente, dinheiro disponível e, com isso, evitariam farras legislativas e abuso de gastos com o dinheiro dos contribuintes.
Viagens de vereadores, entendemos, muitas importantes, quando objetivam pressionar setores de esferas mais altas, para liberação de verbas e outros que visem obras de vital importância para o Município. O que não deve e não pode acontecer são diárias para passeios e dinheiro para o bolso, dentro do princípio que, enquanto houver dinheiro em fartura, haverá vontade, por parte de alguns legisladores, de utilizá-lo em benefício próprio.

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