Os brasileiros estão atônitos com a corrupção
que grassa pelo Brasil. Em todos os níveis, em todas as esferas. Quando Collor
foi cassado dizíamos que “a partir de agora o Brasil não será mais o mesmo”.
Quando houve o escândalo dos anões do orçamento o mesmo sentimento. Com o
malsinado caso do mensalão idem. Agora estamos diante de tantos outros:
petrolão, lava jato, zelotes e cartel dos trens em São Paulo.
Aqui em nosso estado, pipocaram vários casos: na Assembleia Legislativa, Detran, Operação Rodan e até o Tribunal de Contas resultou envolvido. Com o desenrolar da operação lava jato, protagonizada pela Polícia Federal e pelo Juiz Sérgio Moro, as ondas da corrupção estão arrombando as portas do Congresso Nacional, especialmente em face do presidente da Câmara Federal Eduardo Cunha.
Em qualquer País que se diga minimamente sério, esses senhores, presente o princípio de que “onde há fumaça há fogo”, já teriam renunciado, pois o delator Júlio Camargo, lobista das empreiteiras com contrato com a Petrobras, disse que teria pago 5 milhões de reais a Eduardo Cunha como propina. Está claro que a delação só se converte em prova válida quando confrontada com outras provas, de sorte a formar um mosaico palpável de um esquema criminoso. Se tudo for confirmado em juízo, Eduardo Cunha irá para a prisão, a exemplo da quadrilha que assolou o Brasil no caso do mensalão, uma universidade criminal até então sem precedentes.
Destaco que não é admissível prisão preventiva contra deputados e senadores a partir da diplomação (Constituição, art. 53, § 2º), salvo em flagrante delito em crime inafiançável ou, então, em caso de condenação condenatória com trânsito em julgado – uma eternidade que nos espera. Mas esse é o cenário das castas dirigentes do País: muitos privilégios e nenhuma responsabilidade.
Os encastelados nos três poderes usam e abusam da paciência do povo. Criam leis, mas não as cumprem. Ao povo aplicam a máxima latina “dura lex sed lex”, que em bom português traduz-se por “Lei é dura mas é lei”. Em outros países, onde a cultura vigorante é o império da lei e a certeza de punição esses senhores feudais já teriam pulado do trono. Com a Queda da Bastilha, na França de Luiz XIV, a Revolução Francesa de1789 derrubou as classes dominantes e opressoras, as quais foram levadas à guilhotina em carroças. Muitas cabeças caíram – literalmente.
Em Brasília, as carroças são raras, mas existem camionetes para todos os gostos e de todos os tamanhos. É triste, mas não temos lideranças confiáveis ou grupo de pessoas que possam trazer esperanças de dias melhores. Por favor, indiquem uma pelo menos. Indago-lhes: qual o próximo escândalo? Que outras armas, além do voto, os brasileiros dispõem? Até quando vamos esperar para vicejar a legalidade apregoada pelo art. 37 da Carta Magna? Paciência é o que nos pedem os intelectuais de plantão. Esperemos sentados.
Aqui em nosso estado, pipocaram vários casos: na Assembleia Legislativa, Detran, Operação Rodan e até o Tribunal de Contas resultou envolvido. Com o desenrolar da operação lava jato, protagonizada pela Polícia Federal e pelo Juiz Sérgio Moro, as ondas da corrupção estão arrombando as portas do Congresso Nacional, especialmente em face do presidente da Câmara Federal Eduardo Cunha.
Em qualquer País que se diga minimamente sério, esses senhores, presente o princípio de que “onde há fumaça há fogo”, já teriam renunciado, pois o delator Júlio Camargo, lobista das empreiteiras com contrato com a Petrobras, disse que teria pago 5 milhões de reais a Eduardo Cunha como propina. Está claro que a delação só se converte em prova válida quando confrontada com outras provas, de sorte a formar um mosaico palpável de um esquema criminoso. Se tudo for confirmado em juízo, Eduardo Cunha irá para a prisão, a exemplo da quadrilha que assolou o Brasil no caso do mensalão, uma universidade criminal até então sem precedentes.
Destaco que não é admissível prisão preventiva contra deputados e senadores a partir da diplomação (Constituição, art. 53, § 2º), salvo em flagrante delito em crime inafiançável ou, então, em caso de condenação condenatória com trânsito em julgado – uma eternidade que nos espera. Mas esse é o cenário das castas dirigentes do País: muitos privilégios e nenhuma responsabilidade.
Os encastelados nos três poderes usam e abusam da paciência do povo. Criam leis, mas não as cumprem. Ao povo aplicam a máxima latina “dura lex sed lex”, que em bom português traduz-se por “Lei é dura mas é lei”. Em outros países, onde a cultura vigorante é o império da lei e a certeza de punição esses senhores feudais já teriam pulado do trono. Com a Queda da Bastilha, na França de Luiz XIV, a Revolução Francesa de1789 derrubou as classes dominantes e opressoras, as quais foram levadas à guilhotina em carroças. Muitas cabeças caíram – literalmente.
Em Brasília, as carroças são raras, mas existem camionetes para todos os gostos e de todos os tamanhos. É triste, mas não temos lideranças confiáveis ou grupo de pessoas que possam trazer esperanças de dias melhores. Por favor, indiquem uma pelo menos. Indago-lhes: qual o próximo escândalo? Que outras armas, além do voto, os brasileiros dispõem? Até quando vamos esperar para vicejar a legalidade apregoada pelo art. 37 da Carta Magna? Paciência é o que nos pedem os intelectuais de plantão. Esperemos sentados.
Comente este artigo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário