O mais recente conceito sobre a mente humana e suas
diversas atribuições, envolvendo ferramentas e técnicas para tratar a mente,
onde estão instaladas a maior parte das “causas” dos problemas, sejam
fisiológicos e comportamentais é a hipnose. Trata-se de um estado natural de
profundo relaxamento, onde é afastada a parte crítica do racional, dando acesso
aos conteúdos de memória.
Podemos afirmar que é um fenômeno
psiconeurofisiológico, pois quando trabalhamos a mente humana, o cérebro recebe
a informação, passando para a fisiologia. Não se utiliza mais os tais pêndulos
balançando, existem diversas formas para levar uma pessoa ao estado de hipnose
(sono terapêutico), a empregada no campo da Hipnose Condicionativa é o
desligamento neurológico do tato, paladar e visão, permanecendo o olfato e
audição, ao tempo que o sensor crítico do racional é afastado, para acesso as
memórias conscientes e inconscientes, nesse momento, dependendo do nível de
ansiedade da pessoa, que deve ser a mais baixa possível, a frequência cerebral
oscila em ciclos de 1 a 3 hz, em estado normal essa frequência é de 12 até 20
hz, dependendo do nível da ansiedade.
A hipnose é apenas o meio para se entrar dentro da
mente de uma pessoa, uma vez dentro das memórias emprega-se ferramentas ou
mecanismos, dentro de conceitos previamente estudados e estruturados.
Cientificamente existem três linhas de hipnose no
mundo, os métodos Clássicos surgiram em 1723 na Europa (revivência de traumas),
os Ericksonianos aparecem em 1927 nos Estados Unidos (metáforas e sugestões) e
finalmente a linha Condicionativa de 1983 nasce no Brasil (bloqueio das emoções
que envolvem os registros traumáticos), o que difere uma linha da outra são os
conceitos, forma e duração de tratamento, assim como os resultados clínicos.
A procura pela Hipnose Clínica Condicionativa é
crescente, comparativamente, enquanto os métodos convencionais de psicologia
demoram de dois a cinco anos para tratar uma pessoa portadora de depressão
crônica, as técnicas de Hipnose Clássica gastam em média um ano, na Hipnose
Ericksoniana de seis a oito meses e, na Hipnose Condicionativa, seja qual for o
estado depressivo, são utilizadas de duas até cinco sessões.
As sessões terapêuticas da Hipnose Condicionativa
tem duração em média de uma hora e trinta minutos, os mecanismos trabalhados
são definitivos, devido a forma que os registros mentais são trabalhados,
entretanto podem sofrer influência do meio e serem descondicionados, mediante
pressões psicológicas de grande intensidade.
Vale ressaltar que as psicoterapias existentes no
mercado, não tratam os registros traumáticos instalados na memória, muitas
delas reforçam ainda mais os traumas, enquanto outras apenas fazem as pessoas
tomarem consciência dos fatos traumáticos.
É importante ressaltar que quando a pessoa é
submetida a hipnose, depois de um tempo, sem receber comandos do hipnólogo,
passa automaticamente ao sono fisiológico, após alguns minutos sai sozinha do
estado de hipnose, o que desmistifica o entendimento popular de que o indivíduo
entraria em coma, ou não conseguiria sair do estado de hipnose sozinha.
No campo terapêutico o controle da mente não
existe, exceto se a intenção do terapeuta não for de solucionar os problemas
das pessoas. Todo ser humano é dotado do “arbítrio”, o que vemos nos show de hipnose
de palco, o controle da mente funciona somente naquele momento, em seguida o
arbítrio bloqueia os comandos utilizados pelo hipnólogo. Já na hipnose
religiosa, utilizada inclusive pela televisão, buscam trabalhar diretamente a
“crença” dos fiéis, com sugestionamentos e induções metafóricas, objetivando
burlar o livre arbítrio, para captarem, dessa forma, as doações.
Teoricamente todos somos hipnotizados, depende do
“querer” e se “permitir”, quanto mais idosa a pessoa, mais dor e sofrimento,
maiores são as chances de entrar em estado de hipnose. Quanto menor o grau
cultural de uma pessoa, mais suscetível a hipnose e as induções. O grau de
consciência durante e após as sessões de hipnose, depende do nível de ansiedade
no momento da sessão, quanto menor a ansiedade, mais baixa é a frequência
cerebral e menores são as lembranças durante e após as sessões.
O método de Hipnose Clínica Condicionativa a pessoa
não fala durante a sessão, não se trata de método investigativo como na Hipnose
Clássica, as pessoas preenchem uma ficha clínica, com informações relevantes
para o tratamento, todo tratamento é estruturado em cima dos dados da ficha,
dessa forma o acesso aos níveis de memória conscientes e inconscientes são
automáticos, onde é feito a remoção das emoções traumáticas, desassociando a
emoção das experiências traumáticas, higienizando a mente, de forma definitiva,
implanta-se novos condicionamentos motivacionais e com isso a pessoa muda as
atitudes, o comportamento, até mesmo fatores fisiológicos (sintomas) ligados as
emoções. Tudo é feito internamente, sem a necessidade de exteriorização por
palavras.
As pessoas possuem informações totalmente erradas
sobre a hipnose, é impossível se auto-hipnotizar, não ha como afastarmos por
conta própria a parte crítica do nosso racional. O que se vende por aí como
auto-hipnose, nada mais é que auto-sugestão, o tempo todo a pessoa está
racionalizando pensamentos e imaginação. Por outro lado existe muita falsa
hipnose no mercado, são simplesmente sugestões conscientes, durante o processo
a pessoa fica pensando e imaginando coisas, situações e lugares. No verdadeiro
processo da hipnose a pessoa não pensa nem imagina.
Como autor da mais nova linha científica de hipnose
clínica mundial – Hipnose Clínica Condicionativa, sempre acreditei que a
hipnose é a única forma de entrar na mente das pessoas e trabalhar as
verdadeiras “causas” dos problemas, sejam emocionais, comportamentais,
fisiológicos ou até mesmo espirituais, revertendo os “sintomas”, a maioria da
humanidade sofre por quase nada, até aqui investi mais de 43 anos da minha vida
em pesquisas nesse campo, que considero a “medicina do futuro”. Hoje me
emociono em saber que mais de 75.000 pessoas, mensalmente, são tratada com as
minhas descobertas, é prazeroso conseguir resgatar vidas sem trabalhar o
paliativo e os placebos.
No Brasil, o primeiro Conselho Federal a reconhecer
a hipnose como ferramenta de tratamento, de forma cientifica, foi o de
Odontologia, através da Resolução 185-93 (1993), seguido pelo Conselho Federal
de Medicina, através do parecer 42-1999, depois veio o Conselho Federal de
Psicologia – Resolução 013-2000 e por último do Conselho Federal de
Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Conffito) – resolução 380-2010. Quem não
for médico, psicólogo, dentista ou fisioterapeuta, deverá fazer o curso de
formação e especialização em Hipnose Clínica e se filiar num Sindicato de
Terapeuta, posteriormente requerer Alvará e Licença da Prefeitura do seu
município, legalizando a situação trabalhista e fiscal como hipnólogo. A Hipnose
pode ser empregada em todos os campos das atividades humanas, seja na educação,
em todas as áreas da saúde, nos desportes, na criminalística e nos recursos
humanos em geral, a hipnose é apenas uma ferramenta para trabalhar a mente
humana, não é específica ou exclusiva de uma única área.
Cada caso é analisado separadamente e o tratamento
é estruturado em cima de cada situação específica, mesmo os fatores oriundos de
vírus, fungos, bactérias, questões acidentais e as abusivas contra a saúde, que
sofrem a influência da mente, também podem ser tratados pela hipnose, além de
todos problemas emocionais, comportamentais e fisiológicos. No combate as
dores, é possível, via hipnose, fazer anestesia e analgesia, além de bloqueio
de neurotransmissores. Todos os casos considerados psicológicos e também os
psiquiátricos são tratados pela Hipnose Condicionativa, nos cursos 40% dos
alunos são psicólogos.
Tenho recebido nos cursos médicos de todas as
especializações, aos poucos a hipnose científica está conquistando as clínicas
médicas, inclusive hospitais (públicos e particulares), o tema é discutido e
apresentado em Congressos, Palestras e Conferencias de Saúde.
É muito forte o preconceito e desinformação sobre
hipnose. Certo dia fui convidado pela Universidade Estadual de Londrina no
Paraná, para demonstrar a Hipnose Condicionativa num caso de Aids, em estágio
avançado, quando a paciente olhou para mim disse: “Me desculpe, não acredito em
hipnose!”, simplesmente sorri e argumentei: “Não estou aqui para te hipnotizar,
e sim lhe tratar, para isso farei um relaxamento”, a paciente alegremente diz:
“Ha!.. relaxamento é ótimo!”, fechou os olhos, em poucos minutos estava em
transe profundo, pude trabalhar tranquilamente o caso, após uma hora e meia de
sessão trouxe a paciente ao estado normal, ao abrir os olhos, sorri e diz: “Não
sei o que o Sr. fez, estou leve e me sentindo em paz”, para minha alegria e da
paciente, os exames após essa única sessão de hipnose constavam vírus
indetectável.
Informações Complementares: Como a hipnose atua:
1º) Na depressão:
Resposta: Toda depressão é um estado emocional,
gerado por um acúmulo de causas que estão localizadas no nível mental, onde
nenhum medicamento chega, quando as pessoas em depressão são tratadas pela
Hipnose Condicionativa o tratamento é muito breve e definitivo, qualquer que
seja o nível (da depressão leva até a crônica). Durante o processo terapêutico
todas as “causas” são descondicionadas, para mente não mais associá-las,
implanta-se mecanismos motivacionais de acordo com cada caso, resgata-se
fatores positivos da vida, eleva a autoestima, controla os níveis de ansiedade,
despertando a vontade de viver e promovendo qualidade de vida. Uma ressalva
para a “falsa depressão”, nesses casos não ha tratamento, a pessoa tem ganhos
secundários, não se permite ser tratada.
2º) No vício:
Resposta: Todos vícios são classificados como
mecanismos de fuga, nesses casos a Hipnose Condicionativa atua diretamente no
mecanismo da vontade, implanta-se um desvio condicionado, para evitar
abstinência, a pessoa sai da sessão e começa, por algumas semanas, tomar muita
água, auxiliando na limpeza orgânica e química. Descondiciona-se os sentidos
perceptivos, gerando aversão ao vício (drogas em geral, cigarro e bebidas
alcoólicas), controla-se a ansiedade, eleva a autoestima e motivação para uma
vida saudável e libertação do vício. Para esse tipo de tratamento funcionar, a
pessoa efetivamente tem que querer parar com o vício.
3º) Na Aids:
Resposta: Como a causa da Aids é viral e estamos
condicionados pela indústria da saúde acreditar que a Aids mata, quando uma
pessoa recebe a informação que é portadora do vírus, a autoestima cai, a mente
fica totalmente perturbada, entra em depressão, com isso tudo a imunologia
baixa consideravelmente, campo fértil para o vírus proliferar no organismo.
Nesses casos a Hipnose Condicionativa tem um papel relevante, basta implantar
mecanismos, ao nível mental, para elevar a autoestima em diversos momentos pela
manhã, a tarde e a noite, além de controlar o sono fisiológico e a motivação
geral para a vida. Após algumas sessões de Hipnose constatamos nos exames
laboratoriais – “vírus indetectável”.
4º) No câncer:
Resposta: É certo que mais de 80% dos casos de
câncer são provenientes de “causas emocionais”, desencadeados após estados
depressivos e longo período de sofrimento. No mesmo instante que as “causas”
são descondicionadas na mente, via Hipnose Condicionativa, as células
cancerosas param de desenvolver, em cada sessão verificamos uma diminuição
do(s) tumor(es). Como esse tipo de tratamento depende de resposta fisiológica,
o tratamento deve ser intensivo, com diversas sessões até as células se
normalizarem. Quando um paciente está sendo tratado com quimioterapia ou
radioterapia, é possível potencializar esses tratamentos via hipnose.
Naturalmente a hipnose, nesses casos, também se trabalha a elevação da
autoestima e a motivação geral. A Hipnose Condicionativa torna-se de grande
aliada da medicina oncológica.
5º) Nos vários tipos de medos:
Resposta: Os medos, assim como as fobias, síndromes
e pânicos, ocorrem devido fatores emocionais, onde ha existência de registros
de memória que geram esses sintomas, mais variados possíveis, adquiridos em
algum momento da vida, inclusive na gestação, via hipnose chegamos nesses
registros, removendo a emoção da experiência, descondicionando as causas
acabam-se os sintomas, a mente não mais fará associação, em seguida geramos a
motivação para pessoa ter uma vida normal. Para esses casos emprega-se até 3
sessões de hipnose, em muitos casos os medos são tratados numa única sessão!.
6º) Na medicina do trabalho:
Resposta: No Brasil poucas empresas se preocupam
com a verdadeira medicina do trabalho, num contexto geral empregados e
empregadores podem se beneficiar da Hipnose Condicionativa, que proporciona as
pessoas noites bem dormidas, livres de traumas, com a mente higienizada, assim
como um acordar com disposição, alegria e motivação, no trabalho ter muito mais
interesse, concentração, atenção, organização, metodologia, disciplina,
motivação para utilização e manuseio de aparelhos e equipamentos, entre outras,
dentro de cada atividade profissional. Nesse mesmo contexto é possível melhorar
as condições comportamentais no meio familiar.
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