A sociedade vive presa as
obrigações
O tempo passa e muitos de nós não
desfrutamos ou vivemos o que poderíamos. Perdemos tempo e nos perdemos nele
também. São tantas obrigações e afazeres que o tempo vai engolindo cada
segundo.
O tempo vai nos devastando e
perdemos detalhes únicos, e ele nunca mais voltará, como as águas que se vão
pelo rio afora.
A vida é curta quando se pensa na imensidão de tudo que
poderíamos fazer ou conquistar, com ou sem responsabilidade. Às vezes o “ter
que ter” nos prende a algumas necessidades que se observarmos bem não
precisaríamos delas.
Perdemos tempo em observar as razões
ou os comportamentos do outro, enquanto as águas continuam a descer. Para a
maioria da população o desemprego traz desespero, sem pensar na grande mudança
que poderá ocorrer.
Porém, às vezes o desemprego traz a
liberdade de observar como a vida pode ser diferente, de aproveitar a presença
de quem se ama, de ver alguns detalhes que seriam perdidos e de buscar novas
perspectivas antes não almejadas.
Somos a geração dos que vivem presos
no trabalho e nas obrigações. Concordo com o título certeiro de um artigo que
li, “rico é quem tem tempo”.
A expectativa de vida passou para 75 anos no Brasil, e se
pensarmos que já tivemos uma expectativa de 45, é de se espantar. Ainda que
seja 75 anos é pouco para desfrutarmos das bênçãos de Deus nessa nossa passagem
terrestre, já que culturalmente temos o tempo certo para nos formar, nos casar
e nos divertir.
Já biologicamente, temos o tempo
certo para termos filhos e inclusive para termos doenças oriundas da idade.
A vida é muito curta para ser pequena, podemos ser sempre mais
do que imaginamos e se tivermos coragem para mudar, seremos capazes de fazer
qualquer coisa.
Por isso, torço para que melhoremos
e vejamos o mundo, os fatos e as pessoas como deveríamos, torço para que
possamos valorizar os acontecimentos e os detalhes e que os políticos possam
dar valor à nossa vida, porque o nosso tempo é agora, já que infelizmente
a vida é muito curta para ser bem pequena.
Comente este
artigo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário