“De tanto ver crescer a injustiça, de
tanto ver agigantar-se o poder nas mãos dos maus, o homem chega a rir-se da
honra, desanimar-se de justiça e ter vergonha de ser honesto”. Rui Barbosa.
Sou consciente de minhas limitações e
não tenho a pretensão de ser melhor ou pior do que outro ser, ou de ter sempre
razão, mas fico estarrecida que, em pleno século 21, com toda a revolução
industrial, inovações tecnológicas, desenvolvimento da inteligência intelectual
e emocional, com todas as possibilidades de desenvolvimento educacional,
qualificações, títulos, haja profissionais que se escondem em um “pano de
fundo”, em diferentes cenários, e se intitulam “Deuses” em função de suas
posições hierárquicas que ocupam na sociedade e dentro de um organograma de
empresa pública ou privada.
Em síntese, sofrem de miopia e
surdez, pois, colocam tampões nos ouvidos para não serem questionados, vendam
os olhos para não enxergarem o obvio e, em contrapartida, alimentam de forma
exagerada o “ego” que cresce, de forma desproporcional, em relação ao sistema
como um todo.
Gestor com esse perfil, que tripudia,
humilha, sonega, que, tira vantagem do seu status de poder efêmero deveria ser
banido da linha de frente de cargos públicos ou privados, pois compromete o
desenvolvimento, a ética, a transparência e o respeito pelo próximo, bem como
serve de desalento para aqueles que labutam e estudam que buscam, através do
bem comum de uma sociedade, ter caráter, crescer com dignidade e preservar a
ética social.
Apesar de todo o contexto que
acompanhamos em nosso País, nestes últimos dois anos, em um cenário onde o
infrator de colarinho branco está respondendo por seus erros e escolhas
equivocadas, alguns profissionais, ainda, persistem na maldade humana, pautada
na falta de competência, acreditando ingenuamente que irão se perpetuar.
No entanto, acredito que “o homem,
que não tem virtude, acaba por ser escravo” e, acima de tudo, continuo tendo
orgulho de ser honesto e o de ser livre.
O povo brasileiro precisa retomar as
rédeas do crescimento da nação e voltar acreditar em seus ideais, nas leis que
regem o País e na justiça, e punir, de fato e em tempo real, aqueles que
utilizam o poder e a boa-fé das pessoas de forma leviana e sem respeito algum,
pela integridade e sentimento dos seus pares.
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