A revista Economist diz que alguns aspectos da economia brasileira que não foram alvo de reformas estão agora ajudando o país a suportar melhor a crise, com destaque para a grande influência estatal no setor financeiro, via Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES.
A Economist ressalta que o Brasil já fazia o que em outros países virou moda com a crise:
orientar os bancos e o crédito direto para onde os políticos acham que eles devem ir. A publicação lembra que, recentemente, o Goldman Sachs considerou a forte participação do Estado brasileiro na economia como uma vantagem.
A revista britânica observa ainda que, embora o Brasil tenha sido poupado do pior da crise até agora, a economia do país está dando sinais de enfraquecimento, citando as demissões na Embraer e na Vale, e mencionando também a queda de 12% nos índices da produção industrial em dezembro, a maior em 17 anos.
A matéria informa que as dificuldades enfrentadas pelo Brasil em tempos de crise da economia global remontam pelo menos aos anos 1930, quando sofremos um golpe de estado durante a Grande Depressão.
As crises asiática e russa, em 1997 e 1998, e a crise argentina, em 2001, também atingiram o Brasil em cheio, mas agora o país está mais preparado, em grande parte por causa da redução da dívida pública para menos de 40% do PIB.
2 comentários:
Olá, William!
Essa questão da intervenção do Estado na economia muita gente é contra. Muitas vezes por pura ignorância or por puro preconceito.
Em situação de crise, a intervenção do Estado na economia é fundamental. Alguns que pensam que sabem alguma coisa dizem que o mercado se auto regula e se auto ajusta. Nos últimos dois anos temos exemplos aos montes de que isso é uma pura mentira. Somente o Estado forte pode levar a economia para o caminho do crescimento e ao ajuste necessário que leve ao desenvolvimento e bem estar sa sociedade.
Você resumiu muito bem a situação que as empresas que ficar: !Estatização dos lucros e estatização das perdas". É exatamente isso que assitimos em quase todos esses eventos de crises.
Abraços
Francisco Castro
Ainda bem que os efeitos estão reduzidos, pois seria ruim para todos e não adianta ser contra as medidas do governo, temos que torcer para que tome as medidas certas.
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