A crise e o assédio moral
Boa parte dos remédios para depressão consumidos hoje pela população ativa no mercado de trabalho poderia ser dispensável, não fosse o agravamento pelo assédio moral. Por trás das situações aflitivas, sempre tem alguém em plena desfaçatez, orquestrando tudo. Pouco se tem dito a respeito do clima que atormenta o trabalhador, que suporta em silêncio os latidos bravios sequentes à crise financeira. O quadro real da crise existe, mas também temos uma suposta crise imaginária rondando a favor de quem ostenta o poder. Funcionários inseguros e angustiados são jogados, adrede, numa arena ímpia de disputa. Quem está fora do emprego quer entrar e quem está dentro não quer sair. O empregado, mais do que o dever de comungar o fel do aperto, não raro, é vítima do assédio moral, figura jurídica que aos poucos se incorpora ao elenco de fraudes contra quem defende seu posto de trabalho. Nessa hora, o funil do tempo gera incerteza. O subordinado, quando presa fácil ao impacto emocional do desemprego, vê as pressões ganhando espaço para o opressor. E são muitas as formas de uma empresa propor metas mais ousadas. Elas podem ser o estímulo para produtividade ou verdadeiros absurdos, como sutis humilhações e até atentados contra a dignidade humana. A consciência do desafio, perante a espreita das dificuldades, é uma coisa. Outra coisa é a opressão que só vê a crise como oportunidade de lucrar mais. Cuidado para que não se crie o terror psicológico nas empresas. Esse é o assédio moral, quando a hierarquia no trabalho perde o valor qualitativo e coloca em risco o respeito humano. O titular do poder, mesmo que venha auferir vantagem aparente, que não jogue com humilhações, configurando o assédio moral, sob pena de estar criando em sua própria empresa um monstrengo, em vez de um líder no empreendimento. Que a crise, mesmo com suas sangrias inevitáveis, possa ensinar a viver sem tornar menores as pessoas. O perigo desta distorção social aparece como alerta no site: www.assediomoral.org.br.
Boa parte dos remédios para depressão consumidos hoje pela população ativa no mercado de trabalho poderia ser dispensável, não fosse o agravamento pelo assédio moral. Por trás das situações aflitivas, sempre tem alguém em plena desfaçatez, orquestrando tudo. Pouco se tem dito a respeito do clima que atormenta o trabalhador, que suporta em silêncio os latidos bravios sequentes à crise financeira. O quadro real da crise existe, mas também temos uma suposta crise imaginária rondando a favor de quem ostenta o poder. Funcionários inseguros e angustiados são jogados, adrede, numa arena ímpia de disputa. Quem está fora do emprego quer entrar e quem está dentro não quer sair. O empregado, mais do que o dever de comungar o fel do aperto, não raro, é vítima do assédio moral, figura jurídica que aos poucos se incorpora ao elenco de fraudes contra quem defende seu posto de trabalho. Nessa hora, o funil do tempo gera incerteza. O subordinado, quando presa fácil ao impacto emocional do desemprego, vê as pressões ganhando espaço para o opressor. E são muitas as formas de uma empresa propor metas mais ousadas. Elas podem ser o estímulo para produtividade ou verdadeiros absurdos, como sutis humilhações e até atentados contra a dignidade humana. A consciência do desafio, perante a espreita das dificuldades, é uma coisa. Outra coisa é a opressão que só vê a crise como oportunidade de lucrar mais. Cuidado para que não se crie o terror psicológico nas empresas. Esse é o assédio moral, quando a hierarquia no trabalho perde o valor qualitativo e coloca em risco o respeito humano. O titular do poder, mesmo que venha auferir vantagem aparente, que não jogue com humilhações, configurando o assédio moral, sob pena de estar criando em sua própria empresa um monstrengo, em vez de um líder no empreendimento. Que a crise, mesmo com suas sangrias inevitáveis, possa ensinar a viver sem tornar menores as pessoas. O perigo desta distorção social aparece como alerta no site: www.assediomoral.org.br.
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