Espírito de porco é aquele que interfere, geralmente no sentido de criar embaraços ou de agravar situações que já são difíceis; pessoa que se especializa em complicar a solução de situações ou em causar constrangimento a outrem; pessoa ranzinza.
A origem vem da má fama do porco, embora injusta, sempre associado à falta de higiene, à sujeira e, inclusive, à impureza, ao pecado e ao demônio, conforme alusões feitas no texto bíblico dos Antigo e do Novo testamentos. Atualmente, temos até o porco ligth, fruto da evolução genética. A língua, todavia, continua preconceituosa e impiedosa contra a raça suína.
No período da escravidão, nenhum dos escravos queria ter a tarefa de matar os porcos nas fazendas. A cena é chocante: uma facada profunda em direção ao coração, sangue jorrando e gritos horrendos do animal aos poucos se esvaindo até morrer. Entre os escravos, havia a crença de que o "espírito" do porco ficava no corpo de quem o matava, atormentando-o pelo resto de seus dias.
Mal e porcamenteA expressão original era "mal e parcamente". Significava que a pessoa executava algo mal e com diminutivos (parcos) recursos, fazendo economia. Com o tempo, "parcamente" virou "porcamente" e assim o termo foi consagrado pelo uso popular. Afinal, parcamente é uma palavra pouco conhecida e mais erudita, não tendo sido assimilada pelo povo.
É realizar alguma coisa de qualquer jeito, sem nenhum cuidado ou zelo, ou, ainda, sem a devida competência. O resultado só pode ser péssimo. Nesse caso, a linguagem manifesta claro preconceito contra o porco, sem ele ter culpa disso. Trata-se de um animal que não usa e detesta calor e sol. Gosta de jogar-se no barro ou atirar o próprio esterco sobre seu corpo. Dessa maneira, alivia o calor que sente. Além disso, come qualquer tipo de alimento. Diríamos que é bom de garfo e nada rejeita.
A origem vem da má fama do porco, embora injusta, sempre associado à falta de higiene, à sujeira e, inclusive, à impureza, ao pecado e ao demônio, conforme alusões feitas no texto bíblico dos Antigo e do Novo testamentos. Atualmente, temos até o porco ligth, fruto da evolução genética. A língua, todavia, continua preconceituosa e impiedosa contra a raça suína.
No período da escravidão, nenhum dos escravos queria ter a tarefa de matar os porcos nas fazendas. A cena é chocante: uma facada profunda em direção ao coração, sangue jorrando e gritos horrendos do animal aos poucos se esvaindo até morrer. Entre os escravos, havia a crença de que o "espírito" do porco ficava no corpo de quem o matava, atormentando-o pelo resto de seus dias.
Mal e porcamenteA expressão original era "mal e parcamente". Significava que a pessoa executava algo mal e com diminutivos (parcos) recursos, fazendo economia. Com o tempo, "parcamente" virou "porcamente" e assim o termo foi consagrado pelo uso popular. Afinal, parcamente é uma palavra pouco conhecida e mais erudita, não tendo sido assimilada pelo povo.
É realizar alguma coisa de qualquer jeito, sem nenhum cuidado ou zelo, ou, ainda, sem a devida competência. O resultado só pode ser péssimo. Nesse caso, a linguagem manifesta claro preconceito contra o porco, sem ele ter culpa disso. Trata-se de um animal que não usa e detesta calor e sol. Gosta de jogar-se no barro ou atirar o próprio esterco sobre seu corpo. Dessa maneira, alivia o calor que sente. Além disso, come qualquer tipo de alimento. Diríamos que é bom de garfo e nada rejeita.
As pessoas mais pobres costumam alimentá-los com restos de comida, a dita lavagem. Isso, todavia, não é uma opção do porco, mas de seu proprietário. Se lhe fossem dados pratos finos, o porco não os rejeitaria; pelo contrário, os devoraria com a maior gratidão. Eis aí as razões, sobejamente injustas, de ligar o porco à sujeira, a imundícies, a coisas mal feitas. E, com certeza, também o motivo de emprego de palavras como porcaria, porcalhão, emporcalhar, entre outras do mesmo radical e de conotação pejorativa.
Um comentário:
Realmente a fama do porco é feita pelos humanos.
Ele vive nas condições que lhe são oferecidas.
Agora mesmo estão chamando de gripe suína, só que o rebanho suíno não está doente. Isso é diferente da gripe do frango, que realmente estava doente.
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