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sábado

As ferramentas para uma educação melhor já estão em nossas mãos

Em qualquer conversa sobre educação, não há dúvidas: é um direito básico de crianças, adolescentes e adultos, principalmente em condições vulneráveis, e há muito a ser feito no país. Somente a educação plena e completa eleva o cidadão a seu potencial mais avançado, e o investimento feito retorna multiplicado em melhor renda, saúde e produtividade.
 Mas como melhorar e por onde começar tornam este tópico muito mais complexo. Talvez porque não exista realmente um melhor caminho. É claro que queremos que professores sejam mais bem remunerados e escolas com infraestrutura perfeita para os alunos. Contudo, esses dois elementos isolados não bastam. Deve-se pensar ao mesmo tempo em como manter o ensino atraente e estimulante na Era da Informação.
O Brasil tem imenso potencial para tal tarefa. Um exemplo disso é o salto da produção acadêmica do país, em temas relacionados à pesquisa em inovação, algo que pode ser provado em números.
De acordo com a Thomson Reuters, o desempenho brasileiro em inovação patenteada vem crescendo. Em oito anos (2003-2011), o número de pedido de patentes nacionais cresceu 12%. Até 2012, sabia-se que cientistas brasileiros publicaram mais de 46 mil artigos especializados, o que faz do Brasil o 14° maior produtor de pesquisas no planeta, 90% desse trabalho gerado por universidades públicas.
 Em segmentos como a pesquisa de energias alternativas, nos equiparamos aos Estados Unidos e a Alemanha.
Se o progresso no Ensino Superior é inegável, no ensino Fundamental e Médio ainda tropeçamos. Somos testemunhas de estatísticas como aquelas do Ideb - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Em 2014, nossos estudantes continuaram a ter média abaixo de 4,0.
 Em muitos casos, o aluno abandona os estudos, engrossando a massa de jovens que nem estudam nem trabalham. É preciso transportar a inovação da academia para os mais novos. E a tecnologia oferece grande oportunidade para isso, principalmente em um país de extensões tão grandes como o Brasil.
É possível encurtar as estradas e unir diferentes públicos com o uso da internet - as aulas a distância já são uma realidade e devem ocupar cada vez mais espaço, principalmente em locais onde o deslocamento é custoso ou complexo, como em grandes cidades, ou pequenos centros que não dispõem de instituições de ensino próximas.
 Com tablets, alunos podem carregar livros e mais livros em apenas um aparelho e ter acesso a conteúdo multimídia tanto nas escolas quanto em casa. Esse aspecto torna a aula mais atraente. Bancos de dados eficientes podem auxiliar diretores a integrar o trabalho de suas equipes, identificando as deficiências de cada turma ou aluno. Em suma, a tecnologia pode preencher lacunas esquecidas por décadas de deficiência na gestão educacional.
Nesse sentido, já existem diversas opções para as instituições de ensino. A Cengage Learning, por exemplo, oferece uma solução com conteúdo digital complementar aos livros didáticos chamada Trilha. Desta forma, é possível incluir e-books, quizzes, cartões de memória, entre outras ferramentas interativas que tornam o processo de aprendizagem mais interessante.
 Por meio desse sistema, a reflexão do aluno é estimulada por exercícios de fixação do conteúdo e o professor acompanha a evolução por relatórios gerados automaticamente.
Outros recursos disponíveis são as bibliotecas digitais. A Cengage Digital Library disponibiliza e administra os empréstimos de eBooks via computadores, smartphones ou tablets. É possível acessar conteúdos nacionais e internacionais, 24 horas por dia, sete dias por semana.
 A empresa também digitalizou o conteúdo da revista National Geographic, que oferece informações sobre diferentes culturas, meio ambiente, ciência e tecnologia de maneira aprofundada. A biblioteca National Geographic Virtual Library (NGVL) tem arquivos digitalizados desde 1988, que abrangem mais de mil imagens descarregáveis, 655 mapas e atlas coloridos; 325 vídeos sobre diversos temas; 200 livros sobre temas diversos e outros 200 para crianças; além de acesso às revistas National Geographic Traveler e National Geographic Kids.
Um processo educativo que dispõe de todas as vantagens que a tecnologia atual oferece forma estudantes "conectados". Mas com isso não quero dizer que eles estarão compartilhando fotos e atividades cotidianas com seus amigos nas redes sociais. A conectividade dá-se no momento em que esse aluno ou aluna tem no clique do mouse ou na tela do tablet o acesso à informação de todo o mundo, podendo confrontar versões e aprendendo a importância de tirar suas próprias conclusões. Quanto mais elementos nas mãos, melhor podemos encontrar as discrepâncias e pontos comuns.
As maneiras de aprimorar o processo educacional são várias. Apesar de projetarmos sempre o desejo de um futuro muito melhor, as ferramentas para esse tempo próximo já existem. É preciso levá-las aos nossos professores e alunos.
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