Sem trabalho, não dá!

Sem trabalho, sem esperança, sem solução!!!
Todas as explicações possíveis para a onda devastadora do desemprego que vem do hemisfério norte não são plausíveis à paz social do nosso mundo. O pior é que não se trata mais das consequências que experimentamos até bem pouco tempo com a mudança das regras do câmbio para a estabilidade financeira. Justamente no momento em que pareciam equilibrar-se as relações de demanda do trabalho, com surgimento progressivo de novos empregos, com carteira assinada, cresce essa realidade cruel.Os setores de produção tiveram pouco tempo para apenas observar o que acontecia nos centros consumidores do mundo. De um lado, detentores de capital, alguns recém-articulados para a nova fase de crescimento, e de outro, os trabalhadores.
O pior é que não se fala em alternativas diante da severa versão de recessão mundial. Os famigerados lances de instalar o cachorro-quente ou prestação de serviços diferenciados seriam compatíveis com aumento de consumo. O desemprego empurra o potencial circulante de dinheiro para baixo. Por isso, a luta feroz de nossos dias, no Brasil, é preservar emprego, sem redução de salário.
O frio glacial na barriga do empregado parece congelar com os ventos dos Estados Unidos que demite 600 mil por mês. O certo é que, sem trabalho, o perigo de afundar a vida de uma nação é iminente. As esperanças de nossa parte são mais vivas que as esperanças de lá. O baque entre norte-americanos, que são fortes, inteligentes e donos da tecnologia, tem o som de cadafalso. Assim, a luta pela empregabilidade no Brasil volta a ser a grande prioridade. E nós estamos alertados de que essa meta é batalha aberta, porque as grandes empresas estrangeiras mostram que o trabalhador nunca foi e nunca será tão importante para seus lucros. Eles voam alto e descartam o peso, tipo empregado, antes de mais nada.Pura sacanagem!!!