Nas páginas
impressas e nas telas das traquitanas eletrônicas, as imagens hegemônicas são
do mundo e do Brasil em hecatombe. Reclamações, denúncias e casos de profundo
sofrimento pessoal que exigem comedimento ou sigilo, para garantir a qualidade
das investigações e respeito às vítimas e familiares, são repetidos
histrionicamente por alguns formadores de opinião e parlamentares. Formam-se
perigosos e falsos consensos descolados das informações e dados objetivos como
os crimes praticados por menores, os resultados de algumas políticas sociais e
o falseamento das ações de administrações que confundem gastos com
investimentos e difundem choques de gestão.
Por vezes, há
pitadas do obscurantismo da Inquisição e da Guerra Fria. A tarefa de desfazer
as imagens e seu desserviço é dura e encontra resistências na confusão entre a
informação qualificada, a moral e a ética.
Na confusão planejada, os brasileiros bradam contra si mesmos, alguns dos políticos que elegeram e reconstroem imagens exponencialmente distorcidas. Por diferentes motivos, parte dos reclamantes fura filas, evita normas de segurança, ignora a sinalização, resiste em cumprir os contratos e se comporta como devedores ou portadores de favores e privilégios, fraudando séculos de lutas para eliminar as lógicas perversas das sociedades escravagistas e feudais. A constante corrosão da urbanidade vai do sectarismo das diferentes crenças nas simplificações entre bondade e maldade, passa pelas tentativas de obter alguns privilégios dos privilegiados até atos desesperados de resistências com diferentes racionalidades e práticas com tendências revolucionárias com distintos graus de ilustração. Em uma simplificação, duas cenas diárias em municípios brasileiros:
Na confusão planejada, os brasileiros bradam contra si mesmos, alguns dos políticos que elegeram e reconstroem imagens exponencialmente distorcidas. Por diferentes motivos, parte dos reclamantes fura filas, evita normas de segurança, ignora a sinalização, resiste em cumprir os contratos e se comporta como devedores ou portadores de favores e privilégios, fraudando séculos de lutas para eliminar as lógicas perversas das sociedades escravagistas e feudais. A constante corrosão da urbanidade vai do sectarismo das diferentes crenças nas simplificações entre bondade e maldade, passa pelas tentativas de obter alguns privilégios dos privilegiados até atos desesperados de resistências com diferentes racionalidades e práticas com tendências revolucionárias com distintos graus de ilustração. Em uma simplificação, duas cenas diárias em municípios brasileiros:
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Cena 1: transporte urbano com passagens caras para a renda
média, com a aberração das catracas, horários desencontrados e disposição
antiquada dos pontos de embarque, motoristas, cobradores e passageiros que
demoram até 50 minutos para cruzar 10 km, sorriem e auxiliam um cadeirante no
ônibus;
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Cena 2: numa escola pública, em área com os piores
indicadores econômicos e sociais, estudantes impecavelmente uniformizados têm
todas as aulas e todos os dias letivos, refeições equilibradas e realizam
atividades lúdicas.
A instantaneidade e
a turbulência de informações passível de edição, com a possibilidade de
respostas rápidas, dissimuladas de diálogos horizontais, ignoram os diferentes
controles finamente ajustados pela coalizão dos interesses localizados no
centro do sistema mundial representado por um número reduzido de Estados e
grandes grupos econômicos e seus prepostos de diferentes matrizes e interesses
na periferia. Por que apostar na hecatombe e imiscuir as pequenas iniciativas
de generosidade, solidariedade e criatividade, que constrói a permanência da
melhoria da vida dos brasileiros?
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