Como você está educando seu filho em
relação ao dinheiro? Observo o crescimento de crianças consumistas, diante de
tantas oportunidades e publicidades. As ferramentas comerciais fazem com que as
crianças fiquem "hipnotizadas" e acabem querendo ter tudo o que veem
pela frente, isso sem contar a influência de amigos.
Mas, como saber quando uma criança
realmente está se tornando consumista? É normal que elas sintam desejos pelas
coisas, mas é importante que se tenha em mente que grande parte dessas vontades
é imediata, ou seja, passageira.
A situação começa a ficar complicada quando
o filho acha que tem a necessidade de tudo o que vê na televisão ou em vitrines
e, quando não consegue, faz birra. Outro ponto que demonstra consumismo é
quando as crianças recebem mesada e não conseguem passar o mês com o que
ganham, passando a pedir mais dinheiro toda vez.
Outra situação que exemplifica uma criança
consumista é quando elas ganham um presente e logo deixam de lado, quebram ou
esquecem em algum lugar. Se isto está ocorrendo, já é a hora de os pais
repensarem a educação financeira de seus filhos.
O primeiro passo é encontrar a causa do
problema. A maioria já irá rapidamente falar que a culpa é da TV ou do
marketing publicitário, mas isso é um grande erro, pois, por mais que isso
tenha uma parcela de culpa, os maiores responsáveis pelo comportamento dos
filhos são os pais.
Então, é preciso combater o consumo não
consciente, educando financeiramente primeiro a si mesmo e depois aos filhos.
Sem dúvida, nós, adultos, temos que buscar pelo conhecimento do letramento
financeiro. Além disso, é importante que os pais vejam com as escolas das
crianças para inserirem em suas grades curriculares esse conteúdo (podendo ser
na educação infantil, no Ensino Fundamental e/ou no Ensino Médio).
Felizmente, o número de instituições com
essa preocupação já chega a 1.500 em todo o país, que utilizam a Coleção Dsop
de educação financeira (didática) ou as coleções O menino do dinheiro e O
menino e o dinheiro (paradidáticas). Os pais também têm importância nas
influências externas, nesse caso, devem limitar ou controlar o acesso das
crianças às mensagens publicitárias e conversar com elas sobre os temas e
desejos.
Se os hábitos e costumes da família forem
positivos em relação ao uso do dinheiro, eles tendem a prevalecer na vida das
crianças. Isso, certamente, evitará que elas façam parte de um grupo de pessoas
endividadas na fase adulta.
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