Segundo
opiniões de analistas políticos estrangeiros e até mesmo de brasileiros,
aliadas a testemunhos de cidadãos que viajaram recentemente a países
democráticos do primeiro mundo e interagiram com as respectivas populações de
lá, três aspectos relacionados à atual situação do Brasil causam enorme
perplexidade.
O primeiro, talvez causado pela falta de lastro educacional do eleitor, é
a incrível vocação do povo daqui no sentido de reconduzir ao poder políticos
que ostensivamente o espoliaram no passado e continuam a fazê-lo presentemente.
O
segundo é o
enorme volume de corrupção que envolve os maiores empresários do país e altos
funcionários da sua principal estatal, com desdobramentos que atingem figuras
do governo e do seu principal partido de apoio, gerando consequências no campo
econômico e político cuja avaliação está difícil de prognosticar.
O
terceiro,
decorrente do segundo e reforçado pelas últimas pesquisas dando conta da
inédita reprovação de seu governo, é a relutância da Presidente Dilma em não apresentar
sua renúncia, tentando passar à população sua capacidade romântica de
resistência, curtida, segundo ela própria, durante a ditadura, sem compreender
que os tempos são outros e que sua permanência no poder está desgastando o
pouco prestígio de que o país ainda desfruta entre a comunidade internacional.
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