Como deve saber, meu caríssimo
cara pálida, possuo uma pequena propriedade quase dentro da cidade, em que
construí um pequeno barraco e comecei a plantar algumas árvores frutíferas com
algum êxito e a minha satisfação. E a minha Passargada, no dizer do meu saudoso
amigo Modesto Gomes.
Por vezes fico até meio bobo
com os frutos que vão surgindo, do meu pé de jabuticaba, do de cajá-manga, do
meu pé de maracujá (como são profícuo tal planta. Depois de debrochar um, vem
aos montões e eu aproveitando todos com a confecção de sucos). Aliás, devo
confessar que não sou eu que “fabrico” os sucos, e sim a minha cara-metade, que
agora descobriu que maracujá com mamão dá um excelente suco.
Pois bem, a parafernália acima
é para dizer o seguinte:
Hoje, dia 14 de junho, ao
assistir a minha missa dominical, deparei com evangelho de São Marcos, que fala
justamente da germinação de uma planta, dizendo: “O Reino de Deus é como quando
alguém espalha a semente na terra. Ele vai dormir e acorda, noite e dia, e a
semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece. A
terra por si mesmo produz o fruto: primeiro aparecem as folhas depois vem a
espiga, por fim, os grãos que enchem a espiga. Quando as espigas estão maduras,
o homem mete logo a foice, porque o tempo da colheita chegou.”
Tal proclamação me levou a
refletir o que venho sempre observando, um pequeno mamoeiro que plantei.
A princípio, custei a ver sua
germinação e no entanto com a paciência e o tempo, eis que veio surgindo do
solo aquela plantazinha meio débil, subindo e eu observando dia a dia. Foi
crescendo. De repente, apareceram algumas flores. E eu, lógico, observando mais
ainda.
E eis que das flores começaram
a aparecer frutos.
Olho quase todos os dias. Vão
crescendo.
Um fruto se destacou dos
outros. Então comentei com a minha cara metade. Não vou ter pressa de vê-lo
crescer, pois este mamão irei saboreá-lo mais do que qualquer outro, porque foi
por mim plantado e regado.
E é assim nossa vida. Plantamos
a semente boa em campo fértil e colhemos bons frutos. Se nós tergiversamos de
nossa missão e não semearmos nossas “sementes” em terra fértil, estes não darão
bons frutos
Assim é com as pessoas. Boas
famílias semeiam boa semente e estas se forem semeadas em terra fértil e boa,
darão bons frutos, bons filhos, bons homens e mulheres. Mas no entanto,
se forem semeadas em terra ruim, mesmo sendo boa semente, o que acontece é
sempre de uma péssima colheita e cidadãos medíocres e até mesmo marginais.
No entanto, cara pálida amiga,
tudo tem um jeito. É ter fé e acreditar em um Poder Supremo, pedindo sempre e O
invocando, que Ele, na sua Uni-presença, poderá endireitar o fruto que nasceu
defeituoso e consertá-lo. O conselho é um só: fé, determinação, coragem,
paciência amor…., muito amor.
Desta maneira, sua semente
semeada sempre dará bons frutos e você os colherá com a satisfação de uma graça
recebida.
E por falar nisto, vou dar mais
uma olhadinha no meu mamãozinho para ver se este cresceu mais um pouco. Falou,
bicho…
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