Os
grandes homens que empunhavam o giz perderam suas funções para o tempo, hoje
seus corpos cansados lutam por respeito na organização social, Mas, por ironia,
as grandes oportunidades estão com um grande número de cidadãos que se
envolveram em uma aliança política, e assim caminha a humanidade.
Seja
por força da necessidade de sobrevivência, seja pela facilidade de trilhar o
caminho do sucesso pessoal ou simplesmente por idolatrar alguma autoridade
política, os homens, pouco a pouco, lotam os diretórios dos partidos políticos
para pertencerem à nova e garantida forma de conquistar um lugar ao sol.
Os
seres humanos estão menos homens e mais máquinas do que em toda a história da
humanidade. O interesse ultrapassa qualquer projeto de vida, os jovens deixaram
de sonhar e se rendem ao "facilismo" social. Esses querem a mordomia
sem fazer esforços.
O País,
logo, logo entregará o comando para essa geração de pequenos operadores das
falácias, das artimanhas, dos exageros, das malandragens e do desconhecimento
do ofício. Os novos homenzinhos, que jogam games, usam redes sociais,
bebem além da conta e ignoram o mundo real, viverão sem alimentos, sem água e
sem energia.
Como
será o amanhã? Difícil imaginar! Os novos aprendizes não sabem ler um texto,
não sabem fazer amigos, não entendem da língua portuguesa, de matemática,
física, química, geografia, biologia, sociologia, psicologia, filosofia,
literatura. Mas irão formar-se em Direito, Medicina, Engenharia e, se não
conseguirem vagas nesses cursos, serão professores. Afinal, as universidades
precisam lucrar.
É isso
aí! Os discípulos, quando não conseguem notas no ENEM para os cursos mais
concorridos, migram para as licenciaturas. Esses aprendizes de notas baixas,
que não são aceitos em quase nenhuma academia, serão os professores dos nossos
filhos, netos e bisnetos.
A
educação e a política despencaram para o mais baixo degrau da ordem social.
Hoje, os professores têm ódio dos estudantes. Esses últimos são discriminados
por não entenderem nada do que é abordado e, tampouco, identificarem-se com o
ambiente escolar, enquanto os primeiros são educadores sem competência para
ocuparem as salas de aula. Não por suas culpas, porém, pelo sistema.
A
política e a educação vivem em compasso de cortejo. A primeira quer quaisquer
nomes para trabalhar a serviço do corporativismo, a segunda quer quaisquer
cidadãos com diploma para assumir o fracasso da vida humana.
Comente este artigo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário