As
correntes ideológicas que permeiam os discursos nos manifestos Brasil a fora
são iguais àquelas dos partidos políticos da antiga esquerda, hoje a atual
direita, que está perdida às voltas com uma confusão jurídica prenotada nos
tribunais pela extravagância dos seus líderes partidários que almejavam
subtrair todas as riquezas dos cofres das Estatais.
Parece-me
que essas doutrinas salvadoras, que prometem mundos e fundos para os pobres,
vão além da distribuição de renda, partem rumo ao direito de viverem no ócio.
E, são extraídas do princípio milenar das escritas socialistas, que fracassaram
em todas as nações, mas como sempre o terceiro mundo quer experimentar todas as
experiências do primeiro.
Até
mesmo o fracasso, a depressão monetária, a decadência de valores culturais. O
novo, mesmo que seja velho para o primeiro mundo, nos interessa. E, de
experiência em experiência, vamos tocando a política sem pé nem cabeça por
aqui. Coisas do terceiro mundo!
Porém,
os movimentos não tomam formas, ficam apenas nos conhecidos verbos declamados
com a poética de antigos jovens da década de 60 do século passado. Faltando uma
Leila Diniz, um Caetano, Gilberto Gil, Chico Buarque, Belchior, Geraldo Vandré
e tantas outras figuras pagas pelo movimento democrático brasileiro.
E, com
bandeiras em punho, faltam os estudantes com seus líderes empunhando o martelo
e a foice, também, a bandeira com a face de Che Guevara, gravada em nanquim. E,
com barbas e macacões faltaram os homens de musculatura aparente, que
simbolizam os operários. Até os nossos rótulos dos movimentos das lutas de
classe já não há em estoque.
Hoje,
os jovens encerram-se nos quartos e discutem política com seus amigos de Face.
Falam de mudanças políticas, enquanto seus pais trabalham para trazer o
sustento para dentro de suas casas. Não diferente dos outros movimentos da
década de 60, em que os filhinhos de papai faziam passeatas e se organizavam
para confrontar o exército para eles próprios se verem na televisão, que,
naquele momento, era o que tinham de mais moderno em tecnologia.
O
Brasil em imagens via satélite, vivia o momento de mostrar a cara da nação na
TV. E, os jovens queriam se mostrar como verdadeiras celebridades, na voz do
grande Cid Moreira, a maioria importava os movimentos da Rússia, França e USA.
Atualmente trocamos a TV pelo Facebook. Mudaram apenas as moscas!
Movimento
de verdade se faz nas urnas, de forma silenciosa e consciente, basta querer de
fato. Aqui já não há o Estado Democrático De Direito?
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